Educação superior e universidade na América Latina: perspectivas temáticas para debates e pesquisas

Abstract

Educação superior e universidade são temas de amplo interesse no mundo todo e reúnem esforços de múltiplos agentes e disciplinas. Com base nas configurações do campo da educação superior e nos debates da Cátedra Unesco Universidad e Integración Regional, este artigo analisa os temas emergentes na América Latina, com ênfase nas realidades nacionais da Argentina, do México e do Brasil. Com abordagem ensaística, discute os temas relevantes para os três países e aponta os desafios para o debate político e para a investigação acadêmica na terceira década do milênio. A metodologia utilizada para a discussão ensaística contou com revisão da literatura e com o tratamento dos casos nacionais. A literatura e os estudos indicam que a educação superior é um campo emergente na região, com importantes avanços que resultam da interlocução de esforços acadêmicos e políticos. Enquanto a noção de educação superior como direito ganha força na Argentina, o México busca a universalização da educação superior frente a um contexto de desigualdades e, no Brasil, convivem preocupações com a autonomia universitária e as barreiras para a expansão do acesso à educação superior. As reflexões são diversas e indicam um campo fértil para a pesquisa, o debate político e as políticas públicas em educação superior na América Latina.
 

Graduação em saúde coletiva: o que dizem os projetos pedagógicos

“…No entanto, é possível que o movimento dos egressos tenha influenciado em algumas mudanças nos cursos, como por exemplo: alterações da nomenclatura de alguns cursos, transição no campo de estágio e de turno dos cursos. Todavia, ressalta-se que é fundamental que os cursos criem instrumentos avaliativos institucionais que possam contribuir com as necessárias mudanças nos currículos e para inovação dos processos de ensino, de maneira que o perfil dos egressos esteja alinhado às necessidades de assistência à saúde (LORENA et al, 2016;MORAES;COSTA, 2016;VASCONCELOS, 2017;CAREGNATO et al, 2020).…”