“…A experiência descrita ressalta a importância da "educação em saúde", que através de tecnologias de ensino e aprendizado promovem a transmissão de saberes sobre saúde a diversos grupos, discutindo entre os atores participantes do processo de educação em saúde desse modo rompendo com os modelos centralizados de educação, e incorporando novas estratégias de diálogos e interação entre a comunidade e os profissionais de saúde, promovendo a discussão dos problemas reais da população, e a busca conjunta pelas melhores soluções(Fittipaldi et al, 2021).Estes princípios estão sendo cada vez mais inseridos nos currículos de formação dos profissionais de saúde, como forma de perpetuar as transformações ocasionadas pelas atividades de educação em saúde, como a promoção do autocuidado, prevenção, promoção e reabilitação em saúde, que são norteados pelo modelo de saúde biopsicossocial, o qual abraça o cuidado integral e multidimensional do Ser(Carvalho, et al 2021). A formação em Educação em saúde, é primordial para aprimorar as habilidades e conhecimentos dos profissionais acerca de teorias e metodologias de ensino, assim como as características de aprendizado de cada perfil populacional(Vendruscolo, et al 2021). A integração destes saberes pelos mediadores possibilita uma maior eficácia das ações de ensino em educação, envolvimento do público alvo e transmissão das informações e motivação para o autocuidado, quando tais ações geram os resultados esperados, obtêm-se pessoas conscientes do seu processo de saúde e doença, participantes ativos no autocuidado, assim como no cuidado de seus entes queridos, e…”