2017
DOI: 10.25222/larr.42
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Educação para as elites, financiamento e ensino primário no Brasil, 1930–1964

Abstract: O Brasil tem apresentado, ao longo da história, resultados educacionais pífios em relação a seus vizinhos latino-americanos. A literatura sugere que uma possível causa do atraso educacional tenha sido o viés elitista das políticas educacionais. Este trabalho traz novas evidências de que as políticas educacionais conduzidas pelo governo federal foram elitistas no período 1930–1964. Embora o ensino primário fosse responsabilidade dos estados, grande parte das receitas tributárias estava sob o poder da União. Ass… Show more

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“…Para além da repressão intensa nos primeiros anos (1964)(1965)(1966)(1967)(1968), entre os muitos argumentos que deram "consentimento" às ações dos intelectuais tecnocráticas dos governos ditatoriais militares, no dizer de Covre (1983), estavam discursos de ampliação de recursos para educação, sobretudo, em franco ataque aos governos anteriores acusados de incompetentes. Também eram tecidos questionamentos sobre o "irrealismo dos currículos (memorização substituindo o raciocínio analítico e humanidades, em detrimento da formação técnica e científica), ensino destoando das necessidades do mercado de trabalho."…”
Section: O Estado Novo E a Escolarizaçãounclassified
“…Para além da repressão intensa nos primeiros anos (1964)(1965)(1966)(1967)(1968), entre os muitos argumentos que deram "consentimento" às ações dos intelectuais tecnocráticas dos governos ditatoriais militares, no dizer de Covre (1983), estavam discursos de ampliação de recursos para educação, sobretudo, em franco ataque aos governos anteriores acusados de incompetentes. Também eram tecidos questionamentos sobre o "irrealismo dos currículos (memorização substituindo o raciocínio analítico e humanidades, em detrimento da formação técnica e científica), ensino destoando das necessidades do mercado de trabalho."…”
Section: O Estado Novo E a Escolarizaçãounclassified
“…Enquanto isso, temos que a Reforma Capanema, de 1942, durante o Estado Novo, marcou o "período dourado" do ensino de línguas no Brasil. Para Leffa (2016, p. 56), esta foi a reforma educacional que mais deu atenção ao ensino de LE no ensino secundário brasileiro:12 De acordo comKang (2017), o governo Vargas, altamente centralizador, deu mais atenção ao ensino secundário e ao superior, destinado às elites, do que ao primário, destinado às massas. Embora, desde então, o ensino primário estivesse a cargo dos municípios e estados, o financiamento e planejamento de políticas educacionais eram de responsabilidade do governo federal, que mostrou mais interesse no ensino secundário e superior.…”
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