“…Na atualidade, pesquisadores de diversas áreas do conhecimento, inclusive da Psicologia, têm-se dedicado ao estudo das virtudes morais, e o interesse pelo assunto aumentou consideravelmente nos últimos anos (Dellazzana-Zanon, Bordini, Sperb, & Freitas, 2013;Gulliford, Morgan, & Kristjánsson, 2013). Além da justiça (e.g., Couto & Alencar, 2015;Rique, Camino, Moreira, & de Abreu, 2013), tem-se investigado, por exemplo, a generosidade (e.g., La Taille, 2006;Vale, 2012), o amor (e.g., Alves, Alencar, & Ortega, 2014;Hernandez, Costa, Ribeiro, Areias, & Santos, 2015) e a gratidão (e.g., Freitas, O'Brien, Nelson, & Marcovitch, 2012;Freitas, Pieta, & Tudge, 2011;Morgan & Gulliford, 2015;Rava & Freitas, 2013). Virtudes são qualidades de caráter admiráveis e louváveis atribuídas à pessoa, contrapondo-se assim aos vícios, que também são qualidades de caráter, porém desprezíveis e indignas (Dent, 2003).…”