“…16 Os estudantes aprendem sobre os outros campos de formação e com os estudantes de outros cursos compartilhando práticas e saberes e a EIP é uma estratégia potente para estudantes se relacionarem com os serviços (A3, A9) , [17][18] mesmo que as ações interprofissionais já estejam em todas as atividades acadêmicas (A10), 19 o que é afirmado por Paulo Freire, pois "não há ignorantes absolutos, nem sábios absolutos, mas sim indivíduos que em colaboração buscam saber mais". 20:95 O trabalho colaborativo interprofissional é um bom caminho para a docência comprometida com a formação e consolidação do SUS e a Atenção Básica se torna um bom contexto para essa prática colaborativa(A6, A18, A27), [21][22]10 que tem potencialidade de intervenção comum entre os profissionais e possibilita uma clínica que valoriza os usuários (A8), 23 além de organizar o processo de trabalho (A15), 24 indo ao encontro do que é preconizado pela Lei Orgânica de Saúde, que estabelece como dever do Estado de ofertar acesso universal e igualitário a todos os usuários do Sistema Único de Saúde, através de ações assistenciais integradas.¹ Constatou-se, nos artigos selecionados, formas de desenvolvimento de ensino que promovem o trabalho em cooperação interprofissional e, entre elas, temos as Residências Multiprofissionais, as Atividades de Extensão Universitárias e outras realizadas em parceria com Ministério da Saúde, tais como PRÓ/PET Saúde, VER-SUS e o Programa Mais Médicos (A5, A8, A9, A13, A15, A19, A20, A22, A23, A26). 8,18,[23][24][25][26][27][28][29][30] Ao se observar atividades das Residência Multiprofissional, verificou-se que elas fortalecem as práticas colaborativas, as políticas pedagógicas e o próprio processo de trabalho, além de melhorar os resultados referentes à saúde da população, centrada no usuário, pois desenvolve habilidades cooperativas e transforma a atitude do estudante ou profissional com vistas a integralidade (A13, A18, A19, A21, A22).…”