O artigo trata da política de formação docente para a educação infantil, considerando o contexto de transição das instituições de educação infantil para o setor educacional e o que isso representou em termos de demandas. Inicia o texto tratando de dispositivos legais sobre docência e formação para, em seguida, discorrer sobre perfil do profissional de educação infantil que foi se delineando na década de 2000. Posteriormente, apresenta dados estatísticos sobre a formação docente durante o processo de transição das instituições de educação infantil e os esforços da política indutiva do governo federal, nos anos 2000, para a formação desse profissional. Por fim, discutem-se alguns efeitos das políticas de formação em termos da escolaridade do professor e desafios ainda por enfrentar, como promover processos formativos que contemplem as especificidades da educação infantil e considerar as condições sociais e culturais do professor, seja no processo de formação inicial, seja na continuada, seja na formulação de planos de carreira.