O presente estudo teve por objetivo identificar o nível de conhecimento sobre educação financeira entre os alunos do ensino médio de escolas públicas, bem como o seu perfil socioeconômico; hábitos de consumo e de poupança; fontes de informação sobre o tema; os tipos de abordagem sobre educação financeira recebida pelos alunos do ensino médio em Tefé-Amazonas. A pesquisa foi realizada com 253 alunos de seis escolas através de questionário impresso. Entre os alunos entrevistados, 52,6% eram do gênero feminino, 43,1% do gênero masculino e 4,3% não quiseram responder. As idades variaram de 15 a 24 anos. Quanto ao nível socioeconômico, a maioria declarou renda mensal familiar de até dois salários mínimos com a mãe como a pessoa que mais contribui na renda. A maioria não tem nenhuma fonte de renda proveniente de trabalho ou estágio, recebendo algum dinheiro dos pais e podendo de maneira geral usar como quiser. O hábito de economizar esteve presente na maioria das respostas, mas para menos da metade deles sobra algum dinheiro ao final do mês. A escola foi considerada a maior fonte de informação sobre educação financeira, seguida da internet. Em relação ao conhecimento, os alunos se sentiram mais seguros quando os temas abordavam dinheiro, poupança, investimento, consumo consciente e classificação dos gastos. O desconhecimento sobre os juros cobrados pelas empresas de cartão de crédito e a insegurança sobre o tema correção monetária pode tornar os entrevistados mais suscetíveis ao endividamento.