Educação em Saúde para Idosos: uma revisão bibliométrica da produção científica de 2017 a 2021

Abstract

Contexto: A educação em saúde é um método preventivo eficaz para apoiar os cuidados necessários para uma vida plena. Muitos cuidados são necessários na idade idosa, tendo em vista a vulnerabilidade desta população. Objetivo: apresentar o perfil da produção científica sobre os temas Educação em Saúde ligado à população idosa entre os anos de 2017 e 2021. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliométrica, com buscas nas bases de dados Web of Science e Scopus, utilizando os descritores Educação em saúde, Educação para saúde e Idoso, com seus resultados tratados pelo software RStudio. Resultados: Foram encontrados 345 documentos, 1328 autores, EUA, Espanha, Reino Unido, China e Brasil foram os 5 melhores países no ranking de produção de estudos, no ranking de revistas, o melhor foi EUA, seguido do Reino Unido (com 3 posições no ranking) e Turquia. Entre as 10 maiores instituições de pesquisa, 9 são universidades. O descritor mais usado foi Health Education. Houve evolução nos descritores de faixa etária de jovens adultos para meia idade e um aumento de 404,54% no crescimento de publicações sobre o tema nos últimos 5 anos. Considerações finais: O perfil da produção científica ainda é pouco expressivo mundialmente, dada a importância do tema nas esferas econômica e social. Os países com maior população idosa, não aparecerem nos principais rankings de publicações. O Brasil figura em 5º lugar na produção autoral sobre o tema. O financiamento de pesquisa está principalmente em universidades. Os idosos ainda não estão devidamente representados pelos descritores.

Impactos do letramento funcional em saúde de idosos com a adesão medicamentosa: revisão integrativa

“…Um resultado importante foi que os pacientes com LFS limitado tendem a não saber expor claramente suas condições e apresentam dificuldades em compreender as bulas e instruções médicas, por isso, confiam em explicações verbais, pistas visuais e demonstrações diretas para aprender almejando informações mais específicas e que levem em conta suas capacidades e especificidades (Chen, 2020). Isso chama atenção para a importância do dialogo acessível com o grau de compreensão do paciente, ou seja, é fundamental a boa educação em saúde, realizando uma orientação mais focalizada, que favoreça a adesão à medicação (Flores-Gomes et al, 2022).…”