EDUCA & AÇÃO: UMA METODOLOGIA ATIVA VOLTADA AO CURSO DE ENGENHARIA PARA SIMULAR A REALIDADE POR MEIO DO JOGO

Abstract

Resumo:Colocar o aluno como o protagonista do seu próprio ensino e extrapolar as barreiras da sala de aula convencional favorece seu aprendizado. Uma das formas de alcançar isso é adotar metodologias ativas no processo, já que interações positivas nas aulas contribuem também com o conhecimento do aluno. Partindo desse ponto, foi desenvolvida uma metodologia por meio da gamificação para ser usada na graduação. Para isso, foram aplicadas as estruturas do Octalysis e dos jogos sérios, para encontrar e adaptar o sistema de RPG que mais se enquadra na sala de aula: o FIASCO. Assim foi desenvolvido o Educa & Ação, um sistema voltado a trabalhar competências muitas vezes não tratadas na faculdade, enquanto o graduando tem uma aula diferente, divertida e cooperativa. Foram realizados testes no curso de engenharia civil do IFTO Campus Palmas nas disciplinas de Planejamento e Gerenciamento de Obras, da matriz curricular do 8º Período, e Gestão da Qualidade e Produtividade, do 10º Período. Os resultados obtidos pelos feedbacks dos alunos foram positivos: 96,7% vê no Educa & Ação uma ferramenta que contribuí na sua graduação, 93,3% jogaria novamente e 100% se divertiu enquanto jogava. Com uma nota de experiência geral de 8,2, o Educa & Ação se mostra uma metodologia validada para ensino na engenharia civil.

O uso do role play game como metodologia ativa para aprendizado no curso de engenharia de minas

“…Um processo mais interativo e lúdico contribui para facilitar o aprendizado (Vasconcelos, 2019) Considerando o contexto da formação acadêmica de um engenheiro, entende-se que esse profissional tenha conhecimento em diferentes áreas. Espera-se que ele seja capaz de analisar situações e criar soluções que ultrapassem o conhecimento técnico (Santos, 2020). Nesse sentido, pode-se inferir que metodologias ativas, elaboradas para a formação do engenheiro de minas, podem auxiliar na formação acadêmica e contribuir para a inserção desse profissional no mercado de trabalho.…”

“…Nesse sentido, espera-se que um engenheiro tenha conhecimento em diversas áreas, visto que além de analisar a área técnica, é necessário observar os problemas de forma sistêmica, para que as soluções sejam cada vez mais assertivas, pois um problema pode ter vários efeitos, causas e dimensões (Santos, 2020). Nesse caso, é possível observar que os recém-formados em engenharia possuem um ótimo conhecimento técnico, mas possuem limitações em áreas como a comunicação, gestão, liderança e inovação (IEL, 2006).…”