“…Com o avanço científico e tecnológico da medicina em terapia intensiva, a sobrevida dos pacientes críticos aumentou, e alterações fisiológicas e psicológicas, que passaram a ser observadas e descritas, tornaram-se o foco da equipe multidisciplinar que presta assistência a esses pacientes. Todo o processo terapêutico, incluindo medicações, tempo de internação e de ventilação mecânica (VM) (1,2) , além da cultura da necessidade de repouso absoluto (3)(4)(5)(6)(7)(8) , podem levar à alterações importantes de diversos sistemas orgânicos, contribuindo para o aumento do tempo de internação, aumento da morbidade, diminuição da qualidade de vida e funcionalidade dos pacientes críticos (9) . Além disso, a estada prolongada de internação hospitalar eleva os gastos com o tratamento do paciente, ocupação de leitos e risco de infecção (10) .…”