Na canção popular brasileira manifestam-se questionamentos da heteronormatividade, ora através do discurso; ora pela manifestação do desejo; ou, ainda, por meio do corpo, em performances transgressoras que colocam em diálogo distintas linguagens artísticas. Neste artigo, são discutidos tais aspectos, tomando por base, em especial, as ideias de Carlos Mendonça e Felipe Kolinski Machado (2019), Renato Gonçalves (2019) e Rodrigo Faour (2006), acerca da canção brasileira, e de Adrienne Rich (2010), Judith Butler (2015), Luce Irigaray (2017), Monique Wittig (2019) e Paul B. Preciado (2019), que discutem as questões de gênero e sexualidade.