E-Gov e o policiamento comunitário

Abstract

O isolamento social imposto pela pandemia da COVID-19, em março de 2020, desafiou diferentes setores de atividade, incluindo a segurança pública, que buscou alternativas para fomentar a relação Estado-Sociedade suportadas pelo Governo Eletrônico, especificamente, as práticas de policiamento comunitário, que pressupõem a proximidade com a comunidade. Este artigo tem como objetivo analisar a atuação das polícias militares brasileiras na rede social Instagram, durante a pandemia da COVID-19. Para tanto, realizou-se uma pesquisa documental online nos perfis oficiais das 27 polícias militares brasileiras. A Análise de Conteúdo das postagens resultou em imagens do policial, da sociedade e de suas interações em duas categorias finais: o braço forte e a mão amiga. As polícias militares não exploram todo o potencial das redes sociais online como instrumento para o policiamento comunitário, na valorização da e-participação e da e-democracia.

Reforming to Avoid Reform: Strategic Policy Substitution and the Reform Gap in Policing

“…Days later, Camargo issued an order implementing community policing. Col. Castro, of the Community Policing and Human Rights Division, noted in an interview that “from 1997, 1998 we began with the Canadian model … but Canada has large differences with Latin American countries … so we found the Japanese model, the Koban system.” Beginning in 1999, the Military Police of São Paulo State signed agreements with Japan’s government for consultation on its community policing model (Ferragi 2011, 94).…”