"...E a luz está se apagando..." vivências de uma criança com câncer em fase terminal

Abstract

The child with a chance of dying faces death in a very peculiar way, because the hope that he or she managed to keep up to this moment changes with the impact of reality reactivating the first feelings of despair and pain for the separation of the loved ones. The main goal of this study is the attendance of a child in a terminal face, using as a path the phenomenological reference. Twelve attendances have been done with children in terminal faces, where they were able to express significant situations of their living process, and reveal with great intensity many fears, like the ones of dying, of being lonely, of leaving the ones they love, among others. Before this we see the necessity of worrying with matters interrelated to the feelings and emotions of these children who walk towards death, taking into consideration the possible means of help.

Percepção da morte pelo paciente oncológico ao longo do desenvolvimento

“…Como humanos, diferenciamo-nos dos outros seres justamente pela consciência sobre a finitude de nossa existência (Melo, 1999;. O significado do fenômeno da morte não se esgota em sua dimensão natural ou biológica.…”

Significados da morte de crianças com câncer: vivências de mães de crianças companheiras de tratamento

“…Em especial, quando a finitude na infância é abordada, a morte é vista como uma calamidade. Esse contexto parece destoar do que o senso comum considera como uma realidade plausível, uma vez que é difícil compreender que o ciclo vital se inverteu, já que crianças também morrem (Costa & Ceolim, 2010;Melo, 1999;Vendruscolo, 2005).…”

Impacto da morte de crianças com câncer no ambiente hospitalar: vivência de mães de crianças companheiras de tratamento

“…Encontra-se o tema da morte na literatura, em oncologia pediátrica, sob vários aspectos. Há autores que estudaram a criança terminal e a vivência da família e da equipe cuidadora neste cenário (VALLE, 1997(VALLE, , 1999MELO, 1999;PERINA, 2002;RIBEIRO, 2002;VENDRUSCOLO, 2005). Outros autores estudaram as famílias enlutadas quando da morte de um paciente com câncer BROMBERG, 2002 (ZORZO, 2004;COSTA, 2003;VALLE, 1999;BROMBERG, 1998;DUPAS et.…”

“…Entretanto, o tema da morte em oncologia pediátrica encontrava-se na comunidade científica sob dois aspectos: a criança em fase terminal e a vivência de familiares e equipe de saúde neste contexto (VALLE, 1997(VALLE, , 1999MELO, 1999;PERINA, 2002;RIBEIRO, 2002;VENDRUSCOLO, 2005) e a repercussão da morte da criança com câncer e a vivência de luto da família e da equipe BROMBERG, 2002).…”