“…A partir da proposta de Martín-Baró (2003), podemos identificar a estrutura formal do ato no ambiente escolar em atos corretivos que usam a punição, seja pela violência física ou simbólica, tanto por professores, gestores e estudantes. Como apontado na introdução deste trabalho, historicamente, a escola, orientada por determinadas concepções pedagógicas, usou de atos permeados pela violência como estratégia pedagógica (Carvalho, Morais & Carvalho, 2019), em um momento (fundo ideológico) que isto era justificado, tanto pelas teorias pedagógicas, como pela ausência de teorias que explicassem sobre as implicações nefastas do uso da violência no desenvolvimento do indivíduo. Tais situações favorecem uma forma do indivíduo compreender o mundo, mediado pela violência, que vai apropriando-se destas formas de relações, determinando suas características individuais.…”