Dogma Feijoada a Invenção Do Cinema Negro Brasileiro

Rio de Janeiro e sua herança africana: Histórias contadas por Zózimo Bulbul

“…Este investimento faz-se de forma mais evidente na criação do Centro Afro Carioca de Cinema, em 2007, e no Encontro de Cinema Negro. Tendo participado de movimentos essenciais para a constituição de um cinema negro, tais como Dogma Feijoada e Manifesto do Recife (Carvalho, 2012;Carvalho & Domingues, 2018), Zózimo de forma pioneira e visionária, por meio de filmes como Alma no Olho (1975) e Abolição (1988), transforma o Rio de Janeiro em casa do cinema negro, apostando em diálogos intergeracionais e afrodiaspóricos. O Encontro de Cinema Negro diferencia-se de outros festivais de cinema e aproxima-se de um certo modelo de sociabilidade ora carioca, ora de países africanos por onde Zózimo passou e foi acolhido profissionalmente.…”

O feminino negro em distopias brasileiras: afetividade e protagonismo em Voltei! (2021), de Glenda Nicácio e Ary Rosa

“…Contudo, ao decorrer dos anos, o cinema negro se modificou e, em conjunto a essas transformações, também observa-se inúmeras transições no modo como o negro é representado nessas produções, o que seria demonstrado com maior potência, principalmente, a partir do período do Cinema Novo, nos anos 1960. Além disso, destaca-se que a partir do final da década de 1990, ocorre um crescimento nas produções de filmes nos quais cineastas se assumem como pertencentes a grupos da população afro-brasileira, começando a ocupar cada vez mais espaços no cenário artístico-cultural Domingues, 2017). Apesar disso, Carvalho e Domingues (2017, p. 2) observam que ainda há certa carência em reflexões acadêmicas focadas nessas novas obras, sendo "[...] raras as pesquisas que se debruçam sobre o processo de racialização do cinema brasileiro contemporâneo".…”

Representación de la mujer negra desde el audiovisual: Análisis de los cortometrajes Cores e Botas (2010) y O Dia de Jerusa (2014)

“…Puede verse a través de estos, un racismo estructural vigente en el sector, además de la exclusión de género. Por lo tanto, buscamos analizar si dos cortometrajes de circulación periférica, dirigidos por mujeres negras, se ajustan al Dogma Feijoada (Carvalho & Domingues, 2018): Cores e Botas (Juliana Vicente, 2010) y O dia de Jerusa (Viviane Ferreira, 2014). A la vista de los apuntes sobre la representación en César dos Santos y Berardo (2013), Raiter (2001) y Jaguaribe y Lissovsky (2014) optamos por un análisis figural de las dos películas, según Dubois (2012) y Brenez (1998).…”