Identificar as evidências científicas das produções acerca da avaliação neurológica a partir da Escala de Coma de Glasgow em vítimas de traumatismo cranioencefálico em serviços de emergência. Método: Trata-se de uma revisão integrativa realizada entre junho a julho de 2021 nas bases de dados SCOPUS (Elsevier), PubMed e Web Of Science. Foram encontrados 134 estudos, que a partir dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados somente sete artigos para análise. Resultados: Predominou estudos realizados entre 2007 a 2020 com médicos, paramédicos, enfermeiros e pacientes com traumatismo cranioencefálico. Evidenciou-se que o uso correto da Escala de Coma de Glasgow ainda é incipiente, tendo em vista que os profissionais de saúde apesentaram dificuldades em aplicá-la e mensurá-la de forma adequada em vítimas de trauma. Para auxiliar os profissionais de saúde a aplicar a escala de forma correta, alguns estudos realizaram capacitações, no entanto não foram suficientes. Conclusão: Os profissionais de saúde apresentaram dificuldades em realizar a avaliação neurológica, a partir da Escala de Coma de Glasgow em pacientes vítimas de traumas. Assim, é importante o investimento em capacitações e estudos de ações de melhorias, com a perspectiva de facilitar a aplicabilidade adequada da escala entre profissionais de saúde em serviços de emergência.