“…A grande prevalência dessa afecção hepática deve-se às mudanças de hábitos de vida e alimentares ocorridas nas últimas décadas com o avanço do estilo de vida moderno, que ocasionaram o aumento do número de indivíduos sedentários e com síndrome metabólica (SM) (WANG et al, 2020). Além dos diversos componentes da SM serem, também, fatores de risco para a DHGNA, tais como obesidade, dislipidemia e resistência insulínica (RI), o aparecimento e crescimento global da esteatose hepática ocorre concomitante à epidemia de síndrome metabólica, fazendo com que aquela seja considerada um componente hepático da SM (NORONHA et al, 2020;OTTO-FONTES et al, 2020). Ademais, estudos recentes demonstraram correlação negativa entre os níveis Brazilian Journal of Health Review, Curitiba, v.5, n.1, p.3799-3811, jan./fev., 2022 séricos de vitamina D em alguns componentes da SM como a obesidade e a resistência insulínica, corroborando para que haja associação dessa vitamina com a DHGNA, já que ambos são fatores de risco para o desenvolvimento dessa afecção hepática (STOKIC et al, 2014).…”