As células-tronco são conhecidas por sua alta capacidade de regeneração e de diferenciação nos diversos tecidos do corpo, sendo elas divididas em quatro tipos: embrionárias, neurais, pluripotentes induzidas e mesenquimais. A partir disso, é possível analisar o potencial terapêutico desses tipos celulares em doenças neurodegenerativas, mais especificamente, a Doença de Alzheimer (DA). Desse modo, foi realizada uma revisão integrativa com os objetivos de descrever a contribuição e os principais métodos de uso das células-tronco no tratamento da Doença de Alzheimer testados e utilizados atualmente, bem como discutir a eficácia e a viabilidade deles. Nesse contexto, com o esperado envelhecimento populacional, essa patologia tende a acometer grande parte da população mundial. Na DA, a ação terapêutica dessas células pode ser, principalmente, na redução dos seus efeitos fisiopatológicos. Isso acontece por meio de mecanismos bioquímicos, que têm como prognóstico promissor a diminuição de disfunções cognitivas e de memória, de acordo com testes realizados em camundongos. Assim, a partir da análise desses estudos e testes, foi possível reconhecer a importância de aprimorar e direcionar essas pesquisas para a Doença de Alzheimer, uma das principais causas de demência, de acordo tanto com os mecanismos fisiopatológicos dessa enfermidade, quanto com as vantagens e desvantagens de cada tipo de célula-tronco.