2021
DOI: 10.11606/issn.2317-9511.v40p180-202
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Do rigorosamente vago e seu papel na tradução

Abstract: Na investigação acadêmica/científica, o vago é usualmente tratado como desvio do exato. Na teoria da tradução, isso toma corpo no conceito tradicional de ‘equivalência’ como igualdade a priori e no nível do sistema linguístico. Contra essa visão, retomamos aqui uma aproximação entre o conceito de ‘normas tradutórias’ de Gideon Toury e a concepção de linguagem do Wittgen­stein tardio, orientando-nos também pelos comentários do filósofo brasileiro Arley Moreno. Defendemos que o vago tem precedência lógica ante o… Show more

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“…A autora detecta nos trabalhos de Toury uma certa 'ira' (Zorn), sobretudo diante do fato de que postulados teóricos como a ideia de um "invariante sob transformação" continuavam a ser largamente sustentados ainda na segunda metade do século passado, a despeito da vasta 5 O mesmo raciocínio pode ser encontrado na obra tardia do filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein, notadamente na assim chamada 'parte II' das Investigações Filosóficas (WITTGENSTEIN 2009 [IF]), quando da discussão do conceito de 'percepção de aspectos', em diálogo direto com a psicologia da Gestalt -mas discordando dela em pontos importantes, como o entendimento que a atribuição do sentido a uma forma depende da experiência e da mobilização da vontade, o sentido não podendo ser simplesmente 'extraído' da forma (OLIVEIRA 2015a;. Ainda no âmbito filosófico da discussão, ver também Arley Moreno (1994), cujo argumento é retomado, com aplicação direta na teoria da tradução, em Oliveira & Azize (2021). Oliveira, P. -Tradução & Interpretação: consciência linguística Pandaemonium, São Paulo, v. 25, n. 46, mai.-ago.…”
unclassified
“…A autora detecta nos trabalhos de Toury uma certa 'ira' (Zorn), sobretudo diante do fato de que postulados teóricos como a ideia de um "invariante sob transformação" continuavam a ser largamente sustentados ainda na segunda metade do século passado, a despeito da vasta 5 O mesmo raciocínio pode ser encontrado na obra tardia do filósofo austríaco Ludwig Wittgenstein, notadamente na assim chamada 'parte II' das Investigações Filosóficas (WITTGENSTEIN 2009 [IF]), quando da discussão do conceito de 'percepção de aspectos', em diálogo direto com a psicologia da Gestalt -mas discordando dela em pontos importantes, como o entendimento que a atribuição do sentido a uma forma depende da experiência e da mobilização da vontade, o sentido não podendo ser simplesmente 'extraído' da forma (OLIVEIRA 2015a;. Ainda no âmbito filosófico da discussão, ver também Arley Moreno (1994), cujo argumento é retomado, com aplicação direta na teoria da tradução, em Oliveira & Azize (2021). Oliveira, P. -Tradução & Interpretação: consciência linguística Pandaemonium, São Paulo, v. 25, n. 46, mai.-ago.…”
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