Do Rigor Cartesiano Disciplinar à Indisciplinaridade Feyerabendiana

Abstract

From cartesian disciplinary rigor to feyerabendian indisciplinarity. In this text, which also wants to celebrate the 20th anniversary of Química Nova na Escola, it is presented a proposal in favor of abandoning positions marked by disciplinization and holistic views, looking for transgressing the rigid boundaries of disciplines. From transdisciplinarity it is stated a step forward to achieve indisciplinarity postures. So, the proposal advocates a transition from the disciplinar (Cartesian) to the indisciplinar (Feyerabendian).The defense is done with considering scientific revolutions (Copernican, Lavoisierian, Darwinian and Freudian) that, from the 16th century to the 20th century, ordered / order the disciplining of knowledges. It seems that, in this 21st century, it is required to think in a reversal of these processes and consider the production of knowledge without the marks of the disciplinirization generated in the Western context, dominated by the specter of the sacred books, which still dogmatize the three Abrahamic religions (Judaism, Christianity and Islam).It is in this scenario, with these cultural mindfacts, that it is intended to migrate from certainty to uncertainties.

A Biblioteca Alexandrina em Atividades Problematizadoras no Ensino de Física

“…Por outro lado, historiadores culpabilizam a invasão árabe que pilhou Alexandria como responsável pela perda do acervo presente no "Museo", por supostamente violar a fé no Islã, mas tal teoria é contestada por Báez (2004). Chassot (2002) menciona um processo gradual de destruição do acervo da biblioteca a partir da dominação romana, responsabilizando tanto os cristãos como os persas pelo fim da biblioteca. De uma maneira ou de outra, infelizmente, a humanidade perdeu parte da sua história com a destruição da Biblioteca de Alexandria que estava, de acordo com Cabral (2014), estreitamente ligada à dominação cultural da dinastia ptolomaica.…”

Uma Revisão De Literatura Sobre a Teoria Dos Campos Conceituais E O Campo Conceitual Das Estruturas Aditivas

“…Autor Cultura e quebra de paradigmas [CHASSOT, 2016] Defende que, seja realizado a transição para o indisciplinar (Feyerabendiano) ao conceber uma reversão desses processos que ainda dogmatizam a disciplinarização do conhecimento em uma cultura gerada pelo contexto ocidental.…”

“…Além do mais, é possível indicar lacunas que buscam contribuir para a construção de trabalhos posteriores. Dessa forma, pode-se pensar futuramente em manuscritos que promovam a relação na perspectiva cultural das práticas do corpo docente de química e sua relação com a cultura escolar (uma prática reflexiva); a possibilidade de pesquisas relacionadas com outros grupos sociais que também podem aprender química para a compreensão e reformulação de práticas de ensino e aprendizagem (cegos, por exemplo); trabalhos como o de Chassot (2016) nos estimulam e enchem de esperança ao pensar um ensino de química interdisciplinar.…”

A historia da ciencia em periodicos brasileiros de quimica

“…Em se tratando da autonomia do campo, podemos salientar que fatores sócioeconômicos deformam características desse setor social, todavia não as determinam. Bourdieu (2004) A história dessa ciência [fazendo referência a história da química], mostrando como é parte de um contexto maior, que não se resume à somatória da história das demais ciências e se entrelaça com as outras histórias e com essas faz diferentes tessituras que constituem a própria história da humanidade e como essa história ajuda a educar através da química (CHASSOT, 1995).…”