2012
DOI: 10.21800/s0009-67252012000100018
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Do preto, do branco e do amarelo: sobre o mito nacional de um Brasil (bem) mestiçado

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
2
1
1
1

Citation Types

0
1
0
4

Year Published

2016
2016
2022
2022

Publication Types

Select...
3
2
2

Relationship

0
7

Authors

Journals

citations
Cited by 9 publications
(5 citation statements)
references
References 1 publication
0
1
0
4
Order By: Relevance
“…Nossas reflexões sobre a auto identificação do/as participantes do minicurso como pardo/as têm como base essas premissas, levando-nos a conjecturar que nesse contexto da mestiçagem, ser pardo/a também possui vários significados, sendo que a resistência em assumir a cor preta, a afrodescendência, a raça negra, é uma das mais preocupantes, considerando tratarem-se de futuros/as professore/as. Ampliando um pouco mais a discussão sobre a categoria pardo, merece destaque o aspecto de negociação, de transformação na dependência de circunstâncias sociais ou de classe, que tem sido investigado por vário/as autore/as (HASENBALG, 2005;MONTES, 1996;MUNANGA, 2004;NOGUEIRA, 1998;REIS, 2002;SCHWARCZ, 2012;TELLES, 2003, por exemplo). dos pretos, como no caso da política de cotas" (PORTO et al, 2016, p. 16).…”
Section: Tornar-se Negro/a: Uma Demanda Sempre Atualunclassified
“…Nossas reflexões sobre a auto identificação do/as participantes do minicurso como pardo/as têm como base essas premissas, levando-nos a conjecturar que nesse contexto da mestiçagem, ser pardo/a também possui vários significados, sendo que a resistência em assumir a cor preta, a afrodescendência, a raça negra, é uma das mais preocupantes, considerando tratarem-se de futuros/as professore/as. Ampliando um pouco mais a discussão sobre a categoria pardo, merece destaque o aspecto de negociação, de transformação na dependência de circunstâncias sociais ou de classe, que tem sido investigado por vário/as autore/as (HASENBALG, 2005;MONTES, 1996;MUNANGA, 2004;NOGUEIRA, 1998;REIS, 2002;SCHWARCZ, 2012;TELLES, 2003, por exemplo). dos pretos, como no caso da política de cotas" (PORTO et al, 2016, p. 16).…”
Section: Tornar-se Negro/a: Uma Demanda Sempre Atualunclassified
“…It is also asserted that humanity in Brazil is differentiated into different social sectors according to skin color. 4 At the center of this initiative is a confrontation with the myth of racial democracy, which presents Brazilian society as undivided and without conflicts based on race/color (Schwarcz 2012).…”
Section: Formation Of the 'Black Slavery'scenariomentioning
confidence: 99%
“…Com maior ou menor grau de urbanização, estas populações são caracterizadas (MUSSOLINI, 1980;ADAMS, 2000;DIEGUES, 2004;SILVA, 2004;BRANCO e CASEIRO;2005;MARCÍLIO, 2006) como descendentes da miscigenação entre tupinambás, portugueses e, posteriormente, africanos, e como os atuais habitantes do litoral, compondo o cenário atlântico, seja no mar ou na mata. Entretanto, os estudos de raça no Brasil hoje indicam que essa miscigenação está longe de ter ocorrido de forma pacífica e equilibrada, e chega a ser contestada e apontada como elaboração histórica europeia para a construção de uma ideia de integração harmoniosa entre os povos (SCHWARCZ, 2012).…”
Section: Introductionunclassified