Do “Eu” Para O “Outro”: A Alteridade Como Pressuposto Para Uma (Re) Significação Dos Direitos Humanos

Abstract

Today it is very important that we study human rights -its juridical construction and protection -taking into account alterity as an analytical instrument. It is necessary to be aware of the risks involved in the reductionist perspectives about any reality: cultural, ethnical, racial or a religious one. This kind of reductionism put us in danger of ethnocentrism and a limited comprehension about cultural diversity and reality. The understanding about our culture is only possible through the understanding of other cultures. The comprehension of the other leads to the knowledge of that our culture is only one possibility among others. Through the other's recognition we can avoid the sense of racial, economics or political superiority. In this paper we present Lévinas and Derrida's perspectives of the other and the self (a face-to-face relation) in order to re-think human rights in the contemporaries societies.

Design e território: a importância da percepção da alteridade

“…Para tanto, discutir a questão do outro, ou da alteridade, é essencial para uma aproximação humanizada com o território. A questão da alteridade, ou de pensar no problema do outro, é uma das preocupações mais relevantes por diversos filósofos do século XX (TAVARES NETO; KOZICKI, 2008).…”

“…Segundo Tavares Neto e Kozicki (2008), é necessário se considerar a alteridade como uma ferramenta de base para a reconstrução de uma sociedade mais humanitária, tendo em vista que, na prática, isso não acontece devido ao hábito social em se acostumar com as aparências e não com as essências. Para Bistagnino (2011, p.11), um progresso sustentávele consequentemente mais humanizadosó parece possível quando se fala na reversão desses valores atuais, buscando colocar o ser, e não o ter, como centro de relevância das nossas ações que impactam o futuro.…”

A Impossibilidade da Ciência Aberta sem Alteridade e Pluralidade Epistêmica

“…Aqui começo a falar de alteridade. A alteridade é um princípio que sustenta todo o conhecimento produzido na antropologia (Peirano, 1999) e tem grande valia para outras áreas como o direito (Tavares-Neto & Kozicki, 2008). De forma simples e direta, a alteridade significa reconhecer diferenças sem fazer juízo de valor sobre elas.…”

The Impossibility of Open Science without Otherness and Epistemic Plurality

“…This is where otherness gains relevance. Otherness is a principle that supports all knowledge produced in anthropology (Peirano, 1999) and has great value in other fields such as law (Tavares-Neto & Kozicki, 2008). Putting it simply and directly, otherness means recognizing differences without making value judgments about them.…”