Abstract:A brusone do arroz, causada pelo fungo Magnaporthe grisea, é uma das mais importantes doenças orizícolas no Brasil e no mundo, principalmente em arroz de terras altas. Objetivou-se, neste trabalho, identificar as raças fisiológicas de M. grisea nas lavouras comerciais de arroz, cultivadas em sistema de terras altas, na região sul do Estado do Tocantins. Para isso, realizaram-se amostragens de plantas de arroz com sintomas de brusone, no campo experimental da Universidade Federal do Tocantins/Campus de Gurupi e… Show more
“…Variabilidade patogênica de P. oryzae foi observada no Estado do Tocantins, onde foram identificadas 21 raças fisiológicas, entre 119 isolados, sendo prevalente o grupo IA e as raças IA-1, IA-33, IC-1 e ID-9 (Santos et al 2012). Semelhantemente, no Estado de Minas Gerais, 14 raças foram identificadas em 138 isolados monospóricos (Cornelio et al 2003), com prevalência das raças IA (59%), IB (16,9%) e IC (10%).…”
Section: Resultsunclassified
“…No Tocantins, em arroz de terras altas, uma grande variabilidade na patogenicidade de P. oryzae foi observada, sendo identificadas 21 raças fisiológicas entre 119 isolados (Santos et al 2012). Em São Paulo, um acúmulo de fatores de virulência em isolados de P. oryzae obtidos da variedade de arroz IAC 201 foi observado, sendo duas raças (JP 177 e JP 137) caracterizadas por superarem a resistência conferida por sete genes (pi-k s , pi-a, pi-i, pi-k, pi-k m , pi-ta e pi-z) e seis genes (pi-k s , pi-a, pi-i, pi-k, pi-k m e pi-ta), respectivamente (Melo & Urashima 2003).…”
A brusone, causada pelo fungo Pyricularia oryzae Cav., é uma das mais importantes doenças da cultura do arroz. O conhecimento das raças do fungo permite direcionar o melhoramento genético, visando ao desenvolvimento de cultivares resistentes. Este trabalho objetivou determinar a variabilidade do fungo e a prevalência de raças, em genótipos de arroz irrigado; avaliar as reações das linhagens quase isogênicas de CO 39 aos isolados de P. oryzae; e identificar os genótipos de arroz que possuem genes complementares de resistência a estes isolados. O estudo foi realizado com 36 isolados de P. oryzae, coletados em 18 cultivares de arroz irrigado, em quatro municípios do Rio Grande do Sul. Foram identificadas 21 raças, ocorrendo maior frequência das raças do grupo IA, em todos os locais de coleta, destacando-se, dentre elas, a IA-1. Reação de resistência foi observada nas cultivares BRS Firmeza, Bluebelle, Te-tep e BRS 7 (Taim) e de susceptibilidade em Fanny, Dawn, BRS Pelota e BRS Atalanta. A série de linhagens quase isogênicas obtidas da cultivar CO 39 foi resistente aos isolados na seguinte ordem: C101 A51 (resistente para todos os isolados); C101 PKT (12); C104PKT (11); C105HP4L23 (8); e C101-LAC (3). A partir do estudo destes isolados, concluiu-se que há variabilidade de P. oryzae, prevalência da raça IA, maior tolerância da cultivar BRS Firmeza e que o gene Pi-2 confere resistência à brusone, em todos os isolados analisados.
“…Variabilidade patogênica de P. oryzae foi observada no Estado do Tocantins, onde foram identificadas 21 raças fisiológicas, entre 119 isolados, sendo prevalente o grupo IA e as raças IA-1, IA-33, IC-1 e ID-9 (Santos et al 2012). Semelhantemente, no Estado de Minas Gerais, 14 raças foram identificadas em 138 isolados monospóricos (Cornelio et al 2003), com prevalência das raças IA (59%), IB (16,9%) e IC (10%).…”
Section: Resultsunclassified
“…No Tocantins, em arroz de terras altas, uma grande variabilidade na patogenicidade de P. oryzae foi observada, sendo identificadas 21 raças fisiológicas entre 119 isolados (Santos et al 2012). Em São Paulo, um acúmulo de fatores de virulência em isolados de P. oryzae obtidos da variedade de arroz IAC 201 foi observado, sendo duas raças (JP 177 e JP 137) caracterizadas por superarem a resistência conferida por sete genes (pi-k s , pi-a, pi-i, pi-k, pi-k m , pi-ta e pi-z) e seis genes (pi-k s , pi-a, pi-i, pi-k, pi-k m e pi-ta), respectivamente (Melo & Urashima 2003).…”
A brusone, causada pelo fungo Pyricularia oryzae Cav., é uma das mais importantes doenças da cultura do arroz. O conhecimento das raças do fungo permite direcionar o melhoramento genético, visando ao desenvolvimento de cultivares resistentes. Este trabalho objetivou determinar a variabilidade do fungo e a prevalência de raças, em genótipos de arroz irrigado; avaliar as reações das linhagens quase isogênicas de CO 39 aos isolados de P. oryzae; e identificar os genótipos de arroz que possuem genes complementares de resistência a estes isolados. O estudo foi realizado com 36 isolados de P. oryzae, coletados em 18 cultivares de arroz irrigado, em quatro municípios do Rio Grande do Sul. Foram identificadas 21 raças, ocorrendo maior frequência das raças do grupo IA, em todos os locais de coleta, destacando-se, dentre elas, a IA-1. Reação de resistência foi observada nas cultivares BRS Firmeza, Bluebelle, Te-tep e BRS 7 (Taim) e de susceptibilidade em Fanny, Dawn, BRS Pelota e BRS Atalanta. A série de linhagens quase isogênicas obtidas da cultivar CO 39 foi resistente aos isolados na seguinte ordem: C101 A51 (resistente para todos os isolados); C101 PKT (12); C104PKT (11); C105HP4L23 (8); e C101-LAC (3). A partir do estudo destes isolados, concluiu-se que há variabilidade de P. oryzae, prevalência da raça IA, maior tolerância da cultivar BRS Firmeza e que o gene Pi-2 confere resistência à brusone, em todos os isolados analisados.
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