Distribuição das ceratites infecciosas em hospital terciário no Brasil

Marujo, Fábio Iglesias; Hirai, Flávio E.; Yu, Maria Cecília Zorat; Hofling-Lima, Ana Luísa; Freitas, Denise de; Sato, Élcio Hideo

doi:10.1590/s0004-27492013000600011

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“…The etiologic identification of microbial keratitis is challenging due to the fact that it is difficult to obtain corneal specimens; there is also a lack of appropriate microbiological techniques. 16 In routine eye care, collections are made with a scalpel or an insulin needle, which is slightly bent; this method requires a highly skilled ophthalmologist. Ideal corneal scrapings should be collected from the base and margin of the ulcers, using the Kimura spatula or a sterile blade, under direct vision through a slit lamp.…”

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Non-viral microbial keratitis in adults: clinical and laboratory aspects

Cury

Chang

Pontes

2018

Brazilian Journal of Microbiology

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This study compares patients with and without non-viral microbial keratitis in relation to sociodemographic variables, clinical aspects, and involved causative agent. Clinical aspects, etiology and therapeutic procedures were assessed in patients with and without keratitis that were diagnosed in an Eye Care Center in Campo Grande, MS, Brazil. Patients were divided into two groups: (a) cases: 64 patients with non-viral microbial keratitis diagnosed at biomicroscopy; and (b) controls: 47 patients with other eye disorders that were not keratitis. Labor activity related to agriculture, cattle raising, and contact lens use were all linked to keratitis occurrence (p<0.005). In patients with keratitis, the most common symptoms were pain and photophobia, and the most frequently used medicines were fourth-generation fluoroquinolones (34.4%), amphotericin B (31.3%), and natamycin (28.1%). Microbial keratitis evolved to corneal perforation in 15.6% of cases; transplant was indicated in 10.9% of cases. Regarding the etiology of this condition, 23 (42.2%) keratitis cases were caused by bacteria (Pseudomonas aeruginosa, 12.5%), 17 (39.1%) by fungi (Fusarium spp., 14.1% and Aspergillus spp., 4.7%), and 4 (6.3%) by Acanthamoeba. Patients with keratitis present with a poorer prognosis. Rapid identification of the etiologic agent is indispensable and depends on appropriate ophthalmological collection and microbiological techniques.

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Non-viral microbial keratitis in adults: clinical and laboratory aspects

Cury

Chang

Pontes

2018

Brazilian Journal of Microbiology

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“…These infections are more frequent in developing countries like China and India, than in developed countries, like the United States and Australia. In the United States, the incidence of keratitis is 11 cases per 100,000 inhabitants, in Nepal, it is higher, reaching 799 cases per 100.00 inhabitants [ 2 , 3 , 4 ]. In India, a study reported over a period of 10 years and 5 months, 1360 individuals affected by ocular mycosis, confirmed by culture of keratitis samples.…”

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“…Rapid and early diagnosis is essential to provide efficient treatment and to avoid complications, of intraocular involvement [ 2 , 4 , 5 ]. Staphylococcus aureus , Pseudomonas aeruginosa , Streptococcus pneumoniae and Serratia spp.…”

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An Atypical Etiology of Fungal Keratitis Caused by Roussoella neopustulans

Voidaleski

Queiroz‐Telles

Itikawa

et al. 2022

JoF

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Fungal keratitis is caused by a wide spectrum of fungal genera, including molds and yeasts. We report a 42-year-old patient with mycotic keratitis after a direct trauma by a wood fragment. The fungal isolate was identified as Roussoella neopustulans by molecular methods. The treatment with topic natamycin showed progressive improvement of the visual manifestations, and following three months of therapy, the patient regained sight. We report the first case of keratitis associated with R. neopustulans.

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“…com resistência em 50% dos isolados para a ceftazidima. Em relação as culturas positivas, foi constatado um caso de infecção com presença da bactéria Se tal situação fosse contornada, possivelmente ocorreria o delineamento microbiológico dessas afecções em determinado local, conduzindo a possibilidade de implantação de diretrizes terapêuticas mais apropriadas(LANA et al, 2011;MARUJO et al, 2013). maior incidência para casos de infecções oculares, tendo em vista que coincide com a fase mais produtiva, e consequentemente maior vulnerabilidade às patologias, como o caso de ceratites(SALERA et al, 2002;CARIELLO et al, 2011;CURY, 2015).…”

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Perfil microbiano de infecções oculares em pacientes atendidos no hospital universitário do estado do Rio Grande Do Norte

Souza

Júnior

Oliveira

et al. 2020

BJD

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RESUMO O olho humano frequentemente é susceptível a infecções em sua superfície, seja por desequilíbrio da microbiota normal ou pela aquisição de microrganismos exógenos, assim como pela deficiência do sistema imune ocular. O tratamento das lesões oculares baseia-se atualmente no uso de antimicrobianos de amplo espectro, porém algumas espécies podem adquirir resistência, tornando difícil o controle dessas infecções. Este estudo retrospectivo de caráter epidemiológico teve por objetivo analisar os dados individuais (idade e gênero) e o diagnóstico microbiológico das infecções oculares em pacientes atendidos no Hospital Universitário Onofre Lopes (Natal/RN) no período durante 2016 e 2017. Constituiu-se de uma pesquisa descritiva baseada na coleta de dados sobre a prevalência dos agentes isolados, o tipo de espécime clínico, bem como a análise do perfil de sensibilidade aos antimicrobianos utilizados no tratamento de rotina dessas infecções. Dentre os microrganismos encontrados 58% eram bactérias, e 42% fungos. Entre as bactérias Gram-negativas, a mais prevalentes foram espécies de Pseudomonas, encontradas em 44,8% das infecções bacterianas. Entre os fungos, o mais prevalente foi o Fusarium spp., encontrado em 90,5% das infecções fúngicas. Observou-se uma associação significativa entre a infecção pelo gênero Fusarium e faixa etária entre 25 a 49 anos. Dentre as bactérias Gram-positivas, a mais prevalente foi Staphylococcus aureus, encontrado em 17,2% das infecções bacterianas. O espécime clínico com maior positividade nas culturas foi o raspado de córnea, representando 70% dos casos. Com relação ao perfil de sensibilidade aos antimicrobianos, a maioria das bactérias isoladas se mostraram sensíveis aos fármacos usados na prática oftalmológica, porém, algumas delas tais como as Pseudomonas spp., o Staphylococcus coagulase negativa, o Acinetobacter spp. e a Enterobacter spp. se mostraram resistentes. Conclui-se que, os dados aqui reportados poderão contribuir com o trabalho dos profissionais que atuam na área oftalmológica e estudos epidemiológicos futuros que retratem a prevalência das infecções oculares, especialmente para o levantamento de espécies microbianas ambulatoriais com resistência antimicrobiana. Palavras-chave: Infecções bacterianas e fúngicas. Infecções oculares. Epidemiologia das infecções oculares. Tratamento das infecções oculares.

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Distribuição das ceratites infecciosas em hospital terciário no Brasil

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Non-viral microbial keratitis in adults: clinical and laboratory aspects

Non-viral microbial keratitis in adults: clinical and laboratory aspects

An Atypical Etiology of Fungal Keratitis Caused by Roussoella neopustulans

Perfil microbiano de infecções oculares em pacientes atendidos no hospital universitário do estado do Rio Grande Do Norte

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