“…Diante dos resultados apresentados, é visto que há uma forma de abordagem bem distinta no que se diz respeito à forma como os médicos ou os psicólogos interagem com os pacientes autistas. 2,3,4 Considerando a abordagem médica, é visto que esses profissionais são de suma importância para o diagnóstico da síndrome, fato que não é passível de contestação, e por haver critérios diagnósticos bem precisos, essa prática torna-se relativamente simples, de modo que o erro para identificar a síndrome deve ser próximo ao nulo, além de ser muito importante o enfoque no reconhecimento da mesma o mais cedo possível. Em seguida, cabe a esse profissional direcionar formas de tratamentos adequadas para que a criança tenha a possibilidade de ter um desenvolvimento psicossocial adequado, em que o médico normalmente instrui os responsáveis e, em diversos casos, passa algum fármaco, mesmo não havendo algum medicamento estritamente direcionado a esse transtorno.…”
Section: Discussionunclassified
“…Ademais, a dependência medicamentosa nessas crianças é um fato real, em que é relatado que muitas vezes ela só consegue desempenhar a interação social quando medicada, fato que pode torná-la dependente dele por toda a vida. 4,6,15 Observado a abordagem psicológica, é visto que em primeira instância há um grau de dependência significativo das indicações médicas, algo que se torna muito limitante ao paciente e ao psicólogo, pois essa interação é limitada pela indicação do médico. Contudo, quando ocorre o contato entre o paciente e o psicólogo, os resultados mostramse com um benefício exacerbante para o jovem autista e para sua família.…”
Section: Discussionunclassified
“…Contudo, quando ocorre o contato entre o paciente e o psicólogo, os resultados mostramse com um benefício exacerbante para o jovem autista e para sua família. 2,4,6,9,12,15 A interação desse profissional, por ir além do contato direto apenas com o paciente, envolvendo também todas as pessoas que se relacionam diretamente com ele, proporciona um maior entendimento da família sobre o caso, fazendo com que eles acompanhem o desenvolvimento da criança bem de perto, junto ao acompanhamento profissional, que nessa situação, é bem mais próximo que o do médico. Nessa situação, a Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.8, p.83558-83568 aug. 2021 junção dos responsáveis com um especialista, ajuda muito nos desenvolvimentos de todos os envolvidos, que trabalham desde a aceitação do caso, até instruções e formas para abordar a criança diante de seu desenvolvimento, proporcionando a ela um acompanhamento bem pontual e único, visando apenas o bem-estar dela, associado ao seu crescimento individual.…”
Section: Discussionunclassified
“…Mesmo assim, os médicos orientam a partir dos "tratamentos de primeira linha para crianças com autismo, que incluem tratamentos psicossociais e intervenções educacionais, com o objetivo de maximizar a aquisição da linguagem, melhorar as habilidades sociais e comunicativas além de acabar com os comportamentos mal-adaptativos. 4 Não existem, atualmente, tratamentos medicamentosos-padrão disponíveis que tratem os sintomas nucleares do autismo" (Nikolov, 2006). No entanto, mesmo sem um tratamento farmacológico específico, os fármacos antipsicóticos atípicos (AAPs), originalmente desenvolvidos para tratar psicose, como: clozapina, a risperidona, a olanzapina, a quetiapina, a ziprazidona e o aripiprazol; são amplamente utilizados para tratar crianças e adultos autistas.…”
RESUMO" Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar" (Drummond, 1989). Assim como essa afirmativa apresenta, todos indivíduos são diferentes, sendo que tais diferenças estão presentes tanto na questão do comportamento psicossocial de cada ser humano, por exemplo no autismo, quanto na abordagem profissional, seja na medicina ou na psicologia. Independentemente da área de atuação, todo profissional busca solucionar o problema, porém, enquanto a abordagem médica se baseia principalmente em chegar ao diagnóstico e buscar tratá-lo de forma objetiva, a abordagem psicológica busca conhecer o desenvolvimento intelectual humano. Ao longo do artigo, apresentaremos a diferença dessas abordagens e suas respectivas ressalvas para o diagnóstico e o tratamento do autismo.
“…Diante dos resultados apresentados, é visto que há uma forma de abordagem bem distinta no que se diz respeito à forma como os médicos ou os psicólogos interagem com os pacientes autistas. 2,3,4 Considerando a abordagem médica, é visto que esses profissionais são de suma importância para o diagnóstico da síndrome, fato que não é passível de contestação, e por haver critérios diagnósticos bem precisos, essa prática torna-se relativamente simples, de modo que o erro para identificar a síndrome deve ser próximo ao nulo, além de ser muito importante o enfoque no reconhecimento da mesma o mais cedo possível. Em seguida, cabe a esse profissional direcionar formas de tratamentos adequadas para que a criança tenha a possibilidade de ter um desenvolvimento psicossocial adequado, em que o médico normalmente instrui os responsáveis e, em diversos casos, passa algum fármaco, mesmo não havendo algum medicamento estritamente direcionado a esse transtorno.…”
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“…Ademais, a dependência medicamentosa nessas crianças é um fato real, em que é relatado que muitas vezes ela só consegue desempenhar a interação social quando medicada, fato que pode torná-la dependente dele por toda a vida. 4,6,15 Observado a abordagem psicológica, é visto que em primeira instância há um grau de dependência significativo das indicações médicas, algo que se torna muito limitante ao paciente e ao psicólogo, pois essa interação é limitada pela indicação do médico. Contudo, quando ocorre o contato entre o paciente e o psicólogo, os resultados mostramse com um benefício exacerbante para o jovem autista e para sua família.…”
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“…Contudo, quando ocorre o contato entre o paciente e o psicólogo, os resultados mostramse com um benefício exacerbante para o jovem autista e para sua família. 2,4,6,9,12,15 A interação desse profissional, por ir além do contato direto apenas com o paciente, envolvendo também todas as pessoas que se relacionam diretamente com ele, proporciona um maior entendimento da família sobre o caso, fazendo com que eles acompanhem o desenvolvimento da criança bem de perto, junto ao acompanhamento profissional, que nessa situação, é bem mais próximo que o do médico. Nessa situação, a Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.8, p.83558-83568 aug. 2021 junção dos responsáveis com um especialista, ajuda muito nos desenvolvimentos de todos os envolvidos, que trabalham desde a aceitação do caso, até instruções e formas para abordar a criança diante de seu desenvolvimento, proporcionando a ela um acompanhamento bem pontual e único, visando apenas o bem-estar dela, associado ao seu crescimento individual.…”
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“…Mesmo assim, os médicos orientam a partir dos "tratamentos de primeira linha para crianças com autismo, que incluem tratamentos psicossociais e intervenções educacionais, com o objetivo de maximizar a aquisição da linguagem, melhorar as habilidades sociais e comunicativas além de acabar com os comportamentos mal-adaptativos. 4 Não existem, atualmente, tratamentos medicamentosos-padrão disponíveis que tratem os sintomas nucleares do autismo" (Nikolov, 2006). No entanto, mesmo sem um tratamento farmacológico específico, os fármacos antipsicóticos atípicos (AAPs), originalmente desenvolvidos para tratar psicose, como: clozapina, a risperidona, a olanzapina, a quetiapina, a ziprazidona e o aripiprazol; são amplamente utilizados para tratar crianças e adultos autistas.…”
RESUMO" Ninguém é igual a ninguém. Todo o ser humano é um estranho ímpar" (Drummond, 1989). Assim como essa afirmativa apresenta, todos indivíduos são diferentes, sendo que tais diferenças estão presentes tanto na questão do comportamento psicossocial de cada ser humano, por exemplo no autismo, quanto na abordagem profissional, seja na medicina ou na psicologia. Independentemente da área de atuação, todo profissional busca solucionar o problema, porém, enquanto a abordagem médica se baseia principalmente em chegar ao diagnóstico e buscar tratá-lo de forma objetiva, a abordagem psicológica busca conhecer o desenvolvimento intelectual humano. Ao longo do artigo, apresentaremos a diferença dessas abordagens e suas respectivas ressalvas para o diagnóstico e o tratamento do autismo.
“…Deze vier dimensies worden in Jonkers, März en Voogt (2020) beschreven en gerelateerd aan verschillende andere indelingen die in de literatuur worden gehanteerd (Tucker & Morris, 2011;Carlsen, Holmberg, Neghina, & Owusu-Boampong, 2016;Nikolov, Lai, Sendova, & Jonker, 2018).…”
published version features the final layout of the paper including the volume, issue and page numbers.
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