Disponibilidade de insumos para o planejamento reprodutivo nos três ciclos do Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica: 2012, 2014 e 2018

Abstract

Resumo: O objetivo do estudo foi avaliar a disponibilidade de insumos para o planejamento reprodutivo em unidades básicas de saúde (UBS) que aderiram ao Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB), e sua distribuição segundo fatores contextuais. Estudo de comparação dos três ciclos do PMAQ-AB (2012, 2014 e 2018). Foi avaliada a disponibilidade física na UBS de etinilestradiol + levonorgestrel, noretisterona, noretisterona + estradiol, levonorgestrel, medroxiprogesterona, preservativos masculino e feminino, DIU e teste rápido de gravidez. Considerou-se disponibilidade adequada a presença de todos os insumos. A disponibilidade foi avaliada segundo fatores contextuais do município sede da UBS. A disponibilidade de todos os insumos aumentou de 1,5% para 10,9%. Em todos os ciclos avaliados, etinilestradiol + levonorgestrel e preservativo masculino apresentaram a maior disponibilidade e DIU a menor. A disponibilidade de cada insumo também aumentou, sendo o maior aumento de 36p.p. para preservativo feminino, teste rápido de gravidez e noretisterona + estradiol, e o menor de 15p.p. para etinilestradiol + levonorgestrel, noretisterona e DIU. A Região Norte apresentou os piores resultados. Os maiores incrementos foram nas UBS de municípios com o menor IDH e nas que aderiram a todos os ciclos do PMAQ. Somente os preservativos estão amplamente disponíveis, é importante ampliar a disponibilidade dos demais insumos, principalmente de DIU e teste rápido de gravidez. Houve promoção de equidade no período, mas é preciso superar as desigualdades regionais. É fundamental monitorar a disponibilidade dos insumos para qualificar o planejamento reprodutivo.

Planejamento familiar no Sistema Único De Saúde: Uso do dispositivo intrauterino

“…Apesar dos dados serem obtidos no período da pandemia, foi notório o crescimento das notificações referentes ao uso do método contraceptivo, além de mostrar que as mulheres estão cada vez mais a procura de um planejamento reprodutivo para evitar a gravidez não planejada. Este aumento e até manutenção das taxas de inserção podem estar associados ao fato que muitas empresas reduziram a carga horária e/ou alteraram seu funcionamento para home office, permitindo que estas mulheres que por muita das vezes não possuíam tempo oportuno para buscar atendimento, conseguiram assim procurar orientação quanto aos métodos disponíveis e optar pelo que melhor se encaixava no seu perfil (Ruivo et al, 2021).…”

Número Completo v. 4, n. 3, (2021)

“…A porção anterior da face desperta grande interesse para a ortodontia, pois é nessa área que se manifesta grande parte das desarmonias faciais, como é o caso dos pacientes portadores de maloclusão classe II, divisão 1 de Angle (1) . Alterações na maxila e na mandíbula, provocadas pela mecanoterapia ortodôntica, são muitas vezes desejáveis e necessárias, visando à obtenção de faces equilibradas dos pontos de vista estético e funcional (2) .…”

“…Os baixos valores encontrados para conhecimento objetivo vão de encontro ao esperado do médico de atenção básica, à medida em que o mesmo deve possuir conhecimento suficiente a respeito de suas indicações e contraindicações para melhor aconselhamento para a população atingida (1) .…”

Avaliação do conhecimento objetivo e percebido do médico da atenção básica quanto à prescrição de contraceptivos hormonais para mulheres com doenças crônicas

“…Dentre esses, o conhecimento inicial com o guia de critérios ocorreu principalmente durante a graduação 49 (33,3%) (tabela 1). As médias de conhecimento percebido foram de 2,42 (1,6) no item 1, de 2,5 (1,6) no item 3 e 2,48 (1,5) no item 10. Dessa forma, houve concordância entre o item com maior conhecimento percebido e a maior média de conhecimento objetivo: mulher diabética com lesão a órgão alvo ou vasculopatia (item 3).…”

“…A Organização das Nações Unidas (ONU) estabelece o acesso universal à saúde reprodutiva como direito humano universal, devendo-se garantir informação e acesso aos métodos contraceptivos (1) . No Brasil, a lei 9.263/96 estabelece o direito ao planejamento familiar como direito de todo cidadão, sendo entendido como o conjunto de ações de regulação da fecundidade que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal (2) .…”