Abstract:Resumo Introdução As doenças cardiovasculares são consideradas um dos principais problemas de saúde na atualidade. O perfil lipídico de crianças e adolescentes se associa diretamente com a prevalência de doença coronariana em adultos, pois o processo aterosclerótico começa a se desenvolver na juventude e progride na vida adulta. Objetivo Avaliar o perfil lipídico de crianças e adolescentes da cidade de Marau-RS. Método Realizou-se um estudo retrospectivo, no qual foi avaliado o perfil lipídico de crianças e… Show more
“…Na região Sul do Brasil, a prevalência de CT elevado foi de 22,8%, resultado semelhante ao nosso, porém, a prevalência de TG elevados foi inferior (8,2%) (Faria-Neto, 2016), o que pode ser em parte decorrente à divergência dos valores de referência seguidos, já que diferentes classificações e definições podem ser encontradas. Estudo realizado com crianças e adolescentes no estado do Rio Grande do Sul apontou que 34,7% dos participantes apresentaram hipercolesterolemia (Calliari, et al, 2019). Assim como, no estado de Goiás, 36,7% das crianças e adolescentes na faixa etária entre 10 e 12 anos, apresentaram dislipidemias, sendo que em 13,3% esteve associado à obesidade (Guedes, et al, 2022).…”
Este estudo tem como objetivo identificar e descrever o perfil sociodemográfico, antropométrico, pressórico, glicêmico e lipídico de adolescentes nascidos a termo e pré-termo. Estudo de abordagem quantitativa, de desenho transversal, associado a análise de dados primários e secundários. A amostragem foi por conveniência, composta por 150 adolescentes entre 10 e 19 anos de idade, nascidos a termo, e 50 adolescentes nascidos prematuros. Realizaram-se entrevistas e avaliação física dos adolescentes (aferição da pressão arterial, mensuração antropométrica, circunferência abdominal e coleta de sangue por punção capilar para exames de glicose, colesterol total e triglicerídeos). Para análise estatística utilizou-se o teste de Qui-quadrado para independência (α=0,05). A maioria dos adolescentes tinha idade entre 10 a 13 anos e autorreferidos como brancos. Os pais apresentavam 7 a 12 anos de estudo e possuíam vínculo empregatício. O consumo alimentar mais saudável foi detectado entre os adolescentes prematuros, com aleitamento materno acima de seis meses para maioria em ambos os grupos. Foi identificado realização de atividades físicas com frequência inadequada. A maioria é composta por indivíduos eutróficos, contudo, 34% dos nascidos a termo e 30% dos prematuros estavam com sobrepeso ou obesos. Não foram verificadas diferenças entre os perfis antropométrico, pressórico e glicêmico entre os grupos.
“…Na região Sul do Brasil, a prevalência de CT elevado foi de 22,8%, resultado semelhante ao nosso, porém, a prevalência de TG elevados foi inferior (8,2%) (Faria-Neto, 2016), o que pode ser em parte decorrente à divergência dos valores de referência seguidos, já que diferentes classificações e definições podem ser encontradas. Estudo realizado com crianças e adolescentes no estado do Rio Grande do Sul apontou que 34,7% dos participantes apresentaram hipercolesterolemia (Calliari, et al, 2019). Assim como, no estado de Goiás, 36,7% das crianças e adolescentes na faixa etária entre 10 e 12 anos, apresentaram dislipidemias, sendo que em 13,3% esteve associado à obesidade (Guedes, et al, 2022).…”
Este estudo tem como objetivo identificar e descrever o perfil sociodemográfico, antropométrico, pressórico, glicêmico e lipídico de adolescentes nascidos a termo e pré-termo. Estudo de abordagem quantitativa, de desenho transversal, associado a análise de dados primários e secundários. A amostragem foi por conveniência, composta por 150 adolescentes entre 10 e 19 anos de idade, nascidos a termo, e 50 adolescentes nascidos prematuros. Realizaram-se entrevistas e avaliação física dos adolescentes (aferição da pressão arterial, mensuração antropométrica, circunferência abdominal e coleta de sangue por punção capilar para exames de glicose, colesterol total e triglicerídeos). Para análise estatística utilizou-se o teste de Qui-quadrado para independência (α=0,05). A maioria dos adolescentes tinha idade entre 10 a 13 anos e autorreferidos como brancos. Os pais apresentavam 7 a 12 anos de estudo e possuíam vínculo empregatício. O consumo alimentar mais saudável foi detectado entre os adolescentes prematuros, com aleitamento materno acima de seis meses para maioria em ambos os grupos. Foi identificado realização de atividades físicas com frequência inadequada. A maioria é composta por indivíduos eutróficos, contudo, 34% dos nascidos a termo e 30% dos prematuros estavam com sobrepeso ou obesos. Não foram verificadas diferenças entre os perfis antropométrico, pressórico e glicêmico entre os grupos.
“…An important point, observed from the literature review conducted in this study, is the presence of few Brazilian studies, particularly population-based studies, that indicate the prevalence of dyslipidemias in children and adolescents 8,11,[42][43][44][45] and the lack of studies addressing the promotion of cardiovascular health in the pediatric age group.…”
A aterosclerose é hoje reconhecida como doença que se inicia precocemente, na infância. Entre os principais fatores de risco modificáveis para as doenças cardiovasculares (DCV) na idade adulta, encontram-se dois distúrbios da nutrição e do metabolismo que também podem incidir na infância e na adolescência, a dislipidemia e a obesidade. O objetivo foi determinar se existe uma associação positiva entre a adoção de hábitos saudáveis de vida e a melhoria da saúde cardiovascular na infância e na adolescência, expressa pela redução da gordura corpórea e das dislipidemias. Este estudo é uma revisão sistemática da literatura na faixa etária dos 2 aos 19 anos de idade, avaliando publicações do período de 2011 a 2021, em língua inglesa, espanhola ou portuguesa. A intervenção analisada foi a promoção de hábitos saudáveis de vida, incluindo a atividade física regular e a adoção de práticas alimentares adequadas. Seguindo o anagrama PICO, a pergunta orientadora escolhida foi: a promoção de hábitos saudáveis de vida resulta em melhoria da saúde cardiovascular na infância e na adolescência, indicada pela redução de gordura corpórea e pelo controle das dislipidemias? Dos 362 artigos inicialmente identificados nos portais de pesquisa, 350 foram excluídos e 12 foram selecionados para a análise final. A adoção de hábitos saudáveis de vida conduziu à melhoria da saúde cardiovascular, expressa pela redução da gordura corpórea. No caso das dislipidemias, houve discordância entre os autores e não foi possível concluir se a promoção de hábitos saudáveis de vida protege as crianças e os adolescentes contra esses distúrbios metabólicos. A participação da família e das escolas foram estratégias desenvolvidas nos estudos que alcançaram a melhoria da saúde cardiovascular entre as crianças e os adolescentes. Os autores observaram a necessidade de estudos de intervenção realizados durante períodos mais longos para implementar futuras medidas de melhoria da saúde cardiovascular que se mantenham até a idade adulta, a partir da faixa etária pediátrica.
Introdução: alimentos ultraprocessados são formulações industriais de substâncias extraídas ou derivadas de alimentos, que contêm pouco ou nenhum alimento inteiro em sua composição. Entre as diferentes fases da vida, pode-se destacar a criança em idade escolar, pois, nesse período, os hábitos alimentares adquiridos podem se perpetuar até a fase adulta . Objetivo: analisar informações do consumo alimentar no dia a dia das crianças para verificar a possível correlação com doenças. Métodos: é uma revisão integrativa com inclusão de artigos indexados no SCIELO, BVS, PUBMED e Cochrane Library. As buscas foram realizadas entre os meses de fevereiro a novembro de 2023, com descritores envolvendo alimentação infantil, alimentos ultraprocessados e doenças crônicas não transmissíveis. Resultados: foram identificados 567 artigos e 6 foram incluídos. Os estudos identificaram que as crianças possuem noção quanto à nutrição e alimentação saudável e evidenciou-se, ao longo do corpus o consumo de alimentos industrializados, justificado pela questão do sabor. Os escolares obesos consumiam significativamente mais lipídios e calorias e o hábito de comer em frente à televisão foi preditor do consumo de AUP. Conclusão: conforme os estudos observados foram identificados que os escolares expostos aos AUP apresentam o maior risco de desenvolver obesidade, dislipidemia, doenças cardiovasculares e síndrome metabólica.
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