Discriminação no discurso: análise da representação de refugiados em Público através da gramática visual de Kress e Van Leeuwen

Empinotti, Marina Lisboa

doi:10.14195/2183-5462_31_7

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“…Additionally, some literature focused particularly on images, their subtexts and the imaginaries that they help to construct. For instance, while some found a 'recurrent representation of refugees as nomadic groups, and not as individuals, subordinated and at risk' (Empinotti 2017), which reinforces the findings from studies in other contexts such as Australia, where 'visual representations of refugees at border crossings en masse tend to have a depersonalising and criminalising effect' (Lenette and Miskovic 2016: 5), others examined more diverse and complex visual regimes (Chouliaraki and Stolic 2017).…”

Section: Media and The Securitisation Of Refugeesmentioning

confidence: 60%

De-securitising ‘the South in the North’? Gendered Narratives on the Refugee Flows in the European Mediascape

2018

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This article focuses on media representations of ‘the South in the North’ crosscutting the European mediascape in 2015 and the beginning of 2016. Assuming that both identities and perceptions of in/security are socially constructed, particularly by means of discourse, that security is gendered and gender constructions are in turn built on dynamics of in/security, and that gendered power relations and representations are always entangled with other structures of inequality and domination such as racism, this article argues that gendered categories of othering in the media’s representations have been critical to produce and justify 1) hegemonic narratives of securitisation that aim to protect an imagined European identity and 2) counter-narratives denouncing the racial and cultural discrimination tied to the ‘North’s’ hegemonic representations of refugees. Theoretically, the article proposes a dialogue among critical, feminist, and postcolonial peace and security studies. Methodologically, it analyses through discourse analysis three highly mediatised cases by examining the social representations of the refugees, namely their gendered components put forward by representative European media outlets based in the UK. It explores their implications in terms of the consolidation of stereotypes and hierarchies of suffering according to criteria of credibility/suspicion and vulnerability/threat, and identifies some examples of media counter-narratives on refugee flows through specific gendered and racialised representations.

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Section: Media and The Securitisation Of Refugeesmentioning

confidence: 60%

De-securitising ‘the South in the North’? Gendered Narratives on the Refugee Flows in the European Mediascape

2018

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“…Outro estudo com base em imagens publicadas em 2015 no jornal diário português Público mostra que há poucas pistas sobre a identidade dos refugiados, representados recorrentemente como grupos homogéneos e não indivíduos (Empinotti, 2017). A autora alerta para o facto de serem repetidos esquemas de representação "que tendem a reduzir a compreensão do refugiado como alguém em constante deslocamento, muitas vezes em situação de risco ou más condições" (p. 114).…”

Section: Visibilidade Como Auto-reflexãounclassified

“…Neste artigo, partimos da hipótese já comprovada por vários autores (como Blumell, Bunce, Cooper & McDowell, 2020;Chouliaraki & Stolic, 2017;Empinotti, 2017;Gemi, Ulasiuk & Triandafyllidou, 2013;Guerreiro, 2018;McIntyre, 2013;Silvestre, 2011) de que os média influenciam a perceção da sociedade em relação à problemática dos migrantes e refugiados e que são os principais intermediários numa relação com o outro que só existe muitas vezes nesse plano. Nessa lógica, os média têm um papel essencial na construção do imaginário coletivo sobre refugiados e crise migratória.…”

Section: Introductionunclassified

Média e migrações forçadas: representações sociais dos refugiados nos média portugueses em dois momentos mediáticos (2015 e 2019)

Santos-Silva

Guerreiro

2020

revistacomsoc

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Os movimentos migratórios forçados marcaram a agenda económica, política e social em 2015 e, nessa sequência, a dos média, que assumiram um papel essencial na representação social dos refugiados. Em 2019, assistimos a um novo momento mediático, motivado pelas dificuldades encontradas pelos navios humanitários em atracar nos portos europeus. O objetivo deste artigo foi analisar a forma como os média portugueses cobriram a temática das migrações forçadas em dois momentos mediaticamente relevantes, em 2015 e em 2019, e de que forma contribuíram para a representação social dos refugiados. A partir de uma análise de conteúdo, concluímos que os jornais analisados subvalorizaram os refugiados enquanto indivíduos com identidade própria, reduzindo-os a um grupo homogéneo e sem voz. Esta tendência, já presente em 2015, acentuou-se em 2019 com a ausência de artigos explicativos, com a predominância de uma visão ocidental e uma dependência das agências de notícias.

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Discriminação no discurso: análise da representação de refugiados em Público através da gramática visual de Kress e Van Leeuwen

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De-securitising ‘the South in the North’? Gendered Narratives on the Refugee Flows in the European Mediascape

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Média e migrações forçadas: representações sociais dos refugiados nos média portugueses em dois momentos mediáticos (2015 e 2019)

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