O método de controle mais empregado para formiga cortadeira Atta laevigata (Smith, 1858) é o químico sintético. Porém, este é considerado grande gerador de problemas ambientais e para a saúde humana. Alternativas e métodos naturais de controle, como a utilização de extratos de plantas podem somar benefícios no sistema ecológico. Com isso, objetivou-se avaliar o potencial inseticida do extrato etanólico de Eugenia dysenterica (Mart.) (Myrtaceae) no controle de formiga cortadeira. O bioensaio foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, com seis concentrações de extrato de cagaita (0; 0,001; 0,025; 0,05; 0,075; 0,1 g mL-1) e 3 repetições. As operárias de formiga cortadeira (adultos) foram colocadas em caixas gerbox embebidas com os extratos vegetais. As formigas cortadeiras, no teste de superfície de contato, apresentam mortalidade conforme o aumento das concentrações do extrato. A taxa de mortalidade foi variável de acordo com a parte da planta utilizada no extrato, sendo a maior mortalidade relacionada aos extratos provenientes das flores de cagaiteira.