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2011
DOI: 10.1590/s0104-44782011000100002
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Direito, estado e poder: poulantzas e o seu confronto com Kelsen

Abstract: A Teoria do Estado, no campo da Ciência Política, viveu momentos de crise, em particular na passagem dos anos 1980 para os 1990, quando algumas correntes intelectuais apontavam que o Estado-nação e as instituições estatais deixariam de ocupar um papel central como objetos de análise. O presente artigo vai de encontro a essa posição e visa a estabelecer uma análise comparativa de dois dos mais sistemáticos autores que trataram do conceito de Estado moderno e da relação deste com o Direito moderno: Hans Kelsen e… Show more

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“…Setores de esquerda criticam reivindicações por direitos sociais e serviços públicos concernentes (escola, habitação social, unidades de saúde e assistência social entre outros) por desviarem-se das lutas revolucionárias e pela emancipação humana (MOTTA, 2011;DOIMO, 1995). Como para Marx (1987) o alcance dos direitos pertinentes e procedentes da revolução burguesa é a emancipação política, a crítica de uma linhagem marxista aos direitos assenta-se no seu limite para superar a desigualdade fundamentada no modo de produção (LENHART, e OFFE, 1984).…”
Section: Introdução Introdução Introdução Introduçãounclassified
“…Setores de esquerda criticam reivindicações por direitos sociais e serviços públicos concernentes (escola, habitação social, unidades de saúde e assistência social entre outros) por desviarem-se das lutas revolucionárias e pela emancipação humana (MOTTA, 2011;DOIMO, 1995). Como para Marx (1987) o alcance dos direitos pertinentes e procedentes da revolução burguesa é a emancipação política, a crítica de uma linhagem marxista aos direitos assenta-se no seu limite para superar a desigualdade fundamentada no modo de produção (LENHART, e OFFE, 1984).…”
Section: Introdução Introdução Introdução Introduçãounclassified
“…Contudo, ressalta-se que os documentos coletados indicam que há um entendimento majoritário das instituições de regulação e judiciais, de que a jornada flexibilizada deve ter sua aplicabilidade legitimada por um estudo de quais servidores estão aptos a perfazê-la, e assim, sua aplicabilidade não pode ser irrestrita. A lei torna-se o discurso oficial do Estado moderno e, ao mesmo tempo, é esse discurso que organiza a materialidade institucional desse Estado, sobretudo por intermédio do direito administrativo, que por ser um sistema de normas gerais, abstratas, formais e axiomatizadas tem a função de organizar e regular as relações entre os escalões e aparelhos impessoais de exercício de poder (MOTTA, 2009). Todo agente do Estado (parlamentares, juízes, fiscais, diplomatas, defensores públicos, promotores, policiais, técnico-administrativos e docentes, etc.)…”
Section: Osunclassified
“…Todo agente do Estado (parlamentares, juízes, fiscais, diplomatas, defensores públicos, promotores, policiais, técnico-administrativos e docentes, etc.) é um intelectual, visto que é um homem da lei, que conhece as leis e as regras porque as aplica e as materializa (MOTTA, 2009). E essa é a contradição: como supor que esses servidores do Estado (TAs e Comissões pelas 30 horas dentro das IFES) são homens da lei, se todos estão vulneráveis a interpretações divergentes de outros homens igualmente da Lei (CGU e TCU)?…”
Section: Osunclassified
“…Por isso mesmo, o Estado é uma arena de conflitos não apenas entre as instituições, mas também internamente as mesmas. Isto significa dizer que as lutas não se reduzem apenas as travadas entre os distintos poderes (judiciário, legislativo, executivo) ou entre os ministérios, secretarias e tribunais de modo concorrente -mas se dão, sobretudo, nas estruturas internas a cada instituição e entre seus agentes(MOTTA, 2011), evidenciando que o Estado é fissurado de cima abaixo, pelas disputas constantes das frações de classes e pelo choque de interesse dessas frações e dos interesses dos diversos agentes.…”
unclassified