Direct and indirect evidence of efficacy and safety of rapid exercise tests for exertional desaturation in Covid-19: A rapid systematic review

Abstract

BackgroundEven when resting pulse oximetry is normal in the patient with acute Covid-19, hypoxia can manifest on exertion. We summarise the literature on the performance of different rapid tests for exertional desaturation and draw on this evidence base to provide guidance in the context of acute COVID-19.Main research questions1. What exercise tests have been used to assess exertional hypoxia at home or in an ambulatory setting in the context of Covid-19 and to what extent have they been validated?2. What exercise tests have been used to assess exertional hypoxia in other lung conditions, to what extent have they been validated and what is the applicability of these studies to acute Covid-19?MethodAMED, CINAHL, EMBASE MEDLINE, Cochrane and PubMed using LitCovid, Scholar and Google databases were searched to September 2020. Studies where participants had Covid-19 or another lung disease and underwent any form of exercise test which was compared to a reference standard were eligible. Risk of bias was assessed using QUADAS 2. A protocol for the review was published on the Medrxiv database.ResultsOf 47 relevant papers, 15 were empirical studies, of which 11 described an attempt to validate one or more exercise desaturation tests in lung diseases other than Covid-19. In all but one of these, methodological quality was poor or impossible to fully assess. None had been designed as a formal validation study (most used simple tests of correlation). Only one validation study (comparing a 1-minute sit-to-stand test [1MSTST] with reference to the 6-minute walk test [6MWT] in 107 patients with interstitial lung disease) contained sufficient raw data for us to calculate the sensitivity (88%), specificity (81%), and positive and negative predictive value (79% and 89% respectively) of the 1MSTST. The other 4 empirical studies included two predictive studies on patients with Covid-19, and two on HIV-positive patients with suspected pneumocystis pneumonia. We found no studies on the 40-step walk test (a less demanding test that is widely used in clinical practice to assess Covid-19 patients). Heterogeneity of study design precluded meta-analysis.DiscussionExertional desaturation tests have not yet been validated in patients with (or suspected of having) Covid-19. A stronger evidence base exists for the diagnostic accuracy of the 1MSTST in chronic long term pulmonary disease, the relative intensity of this test may raise safety concerns in remote consultations or unstable patients. The less strenuous 40-step walk test should be urgently evaluated.

Efeito da reabilitação cardiopulmonar e metabólica em pacientes que apresentaram dessaturação da oxihemoglobina induzida pelo exercício após alta hospitalar pela COVID-19: série de casos

“…Outro fator de gravidade para a COVID-19 é obesidade e, nessa série de casos, 3 de 4 pacientes eram obesos e todos evoluíram para caso grave e consequentemente para maior limitação funcional, na pós alta hospitalar. 1 A dessaturação da oxihemoglobina durante o esforço no pós-COVID-19 parece estar associado ao prejuízo da função pulmonar, como por exemplo, fibrose pulmonar e redução da capacidade de difusão 3,20 , tais alterações ocasionam distúrbios da ventilação/perfusão como o aumento da ventilação desperdiçada no espaço morto, levando a ineficiência ventilatória 5 , portanto a identificação precoce desse perfil de pacientes pode auxiliar na indicação de RCPM e uso suplementar de O2 durante o exercício 20 , tornando a terapia física mais tolerante e segura, visto que a hipoxemia leva a danos orgânicos consideráveis e está associada à maior mortalidade e pior prognóstico. 4 A queda da SpO2 durante o exercício, apresentada nos 4 pacientes avaliados nessa série de caso, tem efeito negativo na tolerância ao esforço resultando em redução da capacidade de exercício e do descondicionamento físico.…”

“…1 Os desfechos na função pulmonar após a COVID-19 ainda não são claros, mas alguns dados sugerem redução da difusão e dos volumes pulmonares associada a uma maior dispneia e dessaturação da oxihemoglobina resultando em piora da capacidade funcional, sendo mais expressivos quanto maior a gravidade da doença. [2][3] A dessaturação da oxihemoglobina induzida pelo exercício é uma complicação frequente em pacientes com doenças pulmonares crônicas, especialmente as doenças intersticiais com restrição dos volumes pulmonares e baixa capacidade de difusão pulmonar, sendo um fato associado à maior mortalidade e pior prognóstico e é considerado queda da saturação periférica de oxigênio (SpO2) quando a diferença entre o pico do esforço e o repouso é ≥ 4%. 4 A queda da SpO2 durante o exercício nos pacientes pós-CO-VID-19 pode ser por distúrbios da ventilação/perfusão como o aumento da ventilação desperdiçada no espaço morto, ocasionando ineficiência ventilatória e consequentemente maior dispneia no esforço ou em resposta ao baixo condicionamento físico.…”