“…Os padrões financeiros vivenciados pelos cônjuges em suas famílias de origem têm um papel importante na construção do modelo financeiro conjugal. O modelo de manejo do dinheiro, antes individual, necessita ser compartilhado de alguma forma a partir do casamento, e o diálogo conjugal é essencial, independentemente do gerenciamento financeiro estabelecido (Coelho & Ferreira-Valente, 2016;Johnson, 2017). Muitas vezes, o diálogo sobre dinheiro na conjugalidade é evitado porque pode representar apenas a "ponta do iceberg" dos conflitos existentes na relação, estando subjacentes questões relacionadas a poder, controle, ideais românticos, crenças, valores e fidelidade aprendidos nas famílias de origem de cada cônjuge (Guimarães, 2010).…”