Difusão e Propaganda sobre Antienvelhecimento na Mídia Brasileira: Um Estudo de Representações Sociais

Abstract

Resumo Esta pesquisa buscou mapear conteúdos relativos ao antienvelhecimento em revistas de grande circulação e no noticiário brasileiro, entre 1º de janeiro de 2016 e 31 de dezembro de 2019. Foram investigadas as revistas Claudia, Boa Forma, VIP e Carbono Uomo. Houve ainda coleta no portal de notícias G1, da Rede Globo de Televisão, voltado ao público geral. Foram criados dois corpora distintos formados pelos conteúdos do G1 e das revistas que, então, foram submetidos à Classificação Hierárquica Descendente pelo software IRaMuTeQ, dando origem a dois subcorpora e quatro classes para cada um. Os resultados apontam uma forte tendência mercadológica nas revistas, que buscam conduzir os leitores ao consumo de produtos e à realização de procedimentos estéticos. Por outro lado, as notícias jornalísticas apregoam um modelo de vida mais saudável como principal prática antienvelhecimento, ao mesmo tempo que alertam sobre os riscos envolvidos nos procedimentos e produtos estéticos irregulares. Em geral, o conteúdo das revistas dissipa representações sociais que idealizam um padrão de beleza do corpo jovial, associando a velhice à fealdade, enquanto o do portal de notícias G1 voltam-se à saúde e longevidade.

Skin Rejuvenation Treatment: A Comparative Discussion

“…mulheres, entre 34 e 50 anos de idade, e dos procedimentos mais comuns utilizados é a aplicação de Botox (48,2%), seguida pelo ácido hialurônico (29,5%) [8].…”

“…Na mesma época, no Brasil, a proporção de mulheres realizando procedimentos rejuvenescedor era maio que a do homem, sendo os procedimentos: aplicação de toxina botulínica (51%), aplicação de ácido hialurônico (32,9%), peeling químico (4.4%, foto rejuvenescimento (3,7%) e aplicação de fio de sustentação de ácido polilático (2,6%) [8]. Diante dessa população, esse trabalho objetiva discutir os principais métodos de procedimentos rejuvenescedores não invasivos, apresentando suas principais características e a predominância de um sobre o outro.…”

Acessibilidade de mulheres imigrantes aos cuidados em saúde: uma revisão integrativa

“…Percebe-se que as mulheres imigrantes apresentam inúmeras dificuldades de acesso aos serviços de saúde e estão expostas a determinantes sociais próprios da cidade ou país onde vivem, que são potencializados pela desigualdade, xenofobia e discriminação. Vários estudos têm demonstrado que as representações sociais negativas sobre imigrantes têm sido amplamente veiculadas principalmente através das redes sociais e isso pode contribuir uma baixa qualidade de vida e de saúde no local de moradia desses imigrantes (Rozendo et al, 2022). É aqui que os fatores sociais e comunitários se tornam um elemento dos determinantes que afetam negativamente o acesso à saúde das mulheres (Ojeda et al, 2020;Araújo et al, 2021).…”