Diet selection by young deer grazing mixed ryegrass/white clover pastures

Abstract

<jats:p>Groups of weaned red deer stags were grazed from May to December 1988 under continuous stocking management to maintain mixed perennial ryegrass/white clover pastures, with or without directdrilled 'Grasslands Moata' annual ryegrass, at sward heights of 5 cm and 10 cm. Diet selection was estimated from (a) samples of fresh ingesta collected from rumen tistulated animals, and (b) defoliation of marked populations of grass tillers and clover stolon units. Proportion of clover in ingesta samples was consistently smaller than in the pasture, whereas plant observations showed similar frequency and severity of defoliation of grass and clover except in December, when clover was defoliated more severely. Observations on pasture structure indicated that clover foliage occurred lower in the canopy, and was grazed closer to the soil level, than grass leaves. Therefore, despite the evidence on diet composition, the results are interpreted as indicative of active selection for clover by the deer. The results are compared with published evidence on diet selection by grazing sheep. Keywords diet selection, deer, ryegrass, white clover, defoliation frequency, defoliation severity</jats:p>

Modificação na estrutua do pasto e no comportamento ingestivo de bovinos durante o rebaixamento do capim-marandu submetido a estratégias de pastejo rotacionado

“…É importante ressaltar que os padrões de intensidade e freqüência de desfolhação são eventos que ocorrem sobre os perfilhos de uma população, estando esses padrões relacionados com o comportamento ingestivo dos animais, o que permite inferir sobre a estratégia de manejo adotada, e a estrutura do dossel e sua variação ao longo do processo de pastejo. Bootsma (1990), Hodgson (1990) e Wade (1991) Barthram e Grant (1984), em estudo onde incluíram a idade das folhas na avaliação da freqüência de desfolhação, relataram que a posição da folha ao longo do perfil do dossel afetava os padrões de desfolhação. Nesse experimento, as folhas localizadas na porção superior, próximas do topo, foram desfolhadas com maior freqüência que aquelas situadas na porção inferior, situadas mais próximas do nível do solo.…”

Características morfogênicas e padrões de desfolhação em pastos de capim marandu submetidos a regimes de lotação contínua

“…Uma planta forrageira é composta por um conjunto de perfilhos ou afilhos que, de acordo com HODGSON (1990), são definidos como as unidades modulares de crescimento de gramíneas forrageiras formadas por: Quando se considera a comunidade de plantas que compõem uma pastagem já estabelecida e submetida a corte ou pastejo, podem ser encontrados diferentes tipos de perfilhos, em diversas fases de desenvolvimento, caracterizando uma hierarquia de perfilhos, que foram classificados por LANGER (1963) como: (a) perfilhos principais, aqueles que se originaram a partir da emergência das plântulas; (b) perfilhos primários, aqueles que se originaram a partir dos perfilhos principais; (c) perfilhos secundários, aqueles originados a partir dos primários; e assim sucessivamente. Com exceção da gema apical, os perfilhos aparecem na ordem natural da sucessão foliar determinada geneticamente, mas são as condições de ambiente, juntamente com a expressão genética da planta, que decidem qual gema será a primeira a iniciar seu desenvolvimento (GOMIDE, 1997).…”

“…De acordo com BIRCHAM & HODGSON (1983), é esse mecanismo de controle "homeostático" de comunidades de plantas em pastagens o responsável pelas mudanças na dinâmica populacional de perfilhos, promovendo o ajuste entre o peso e número dos mesmos de maneira a minimizar o efeito da desfolhação sobre o IAF do pasto. HODGSON (1990) descreveu com propriedade o ciclo de vida de uma comunidade de perfilhos, apontando que os perfilhos surgem, desenvolvem -se, aumentam de tamanho e acabam promovendo um "auto-desbate" em perfilhos mais fracos, localizados mais próximos ao solo, onde a luminosidade é baixa. Contudo, quanto maior o tamanho dos perfilhos, menor o número de perfilhos que podem ser mantidos na área (MATTHEW et al, 1995;).…”

“…Dependendo da forma, estrutura e arranjo do aparato fotossintético, ou seja, do dossel de folhas e hastes de uma comunidade de plantas forrageiras, assegura-se uma maior ou menor qualidade da luz interceptada que, por sua vez, afeta tanto a taxa de alongamento de folhas e hastes, pelo maior aporte de fotoassimilados, como também a densidade populacional de perfilhos (HODGSON, 1990). Em condições ótimas de desenvolvimento, o fator de maior competição na comunidade de perfilhos é a luz, de forma que baixa disponibilidade dá início aos processos de morte e senescência de perfilhos.…”

“…Nesse contexto, as pastagens naturais ou cultivadas aparecem com excepcional destaque, ocupando cerca de 185 milhões de hectares, ou seja, 73% da área destinada ao setor (FAO, 2002). Essa fonte de alimentação adquire relevância ainda maior quando é levada em consideração sua competitividade econômica, comparada aos sistemas que adotam resíduos agroindustriais, cereais e silagens como base da alimentação (HODGSON, 1990).…”