“…Desde o final dos anos 1960, se acumulam no cenário acadêmico alemão avaliações de conjunto sobre a trajetória da própria sociologia urbana (cf., por exemplo, HERLYN, 1969;1993;KORTE, 1986;SIEBEL, 1978;HAMM, 1980;HAMM;NEUMANN, 1996;SCHÄFERS, 1989;SCHMALS, 1983;SIEBEL, 1987;FRIEDRICHS, 1988;KRÄMER-BADONI, 1991;DANGSCHAT, 1994;ECKARDT, 2004;BERKING;LÖW 2005;. Isso se dá ao lado de uma renovação episódica, na verdade desde 1950, de concepções normativas acerca dos objetos investigativos da sociologia sobre a vida urbana: da comunidade local (Gemeinde) e da "cidade grande", nos anos 1950, ao espaço e à lógica intrínseca das cidades (no plural) nos anos 2000, passando pelo planejamento urbano, as relações entre comportamento social e espaço, e a urbanização capitalista, com padrões socioespaciais de segregação mais ou menos distantes da "cidade europeia" e sua "urbanidade" (cf., por exemplo, PFEIL, 1950;KÖNIG, 1958;OSWALD, 1966;BAHRDT, 1969;KORTE;BAUER;KORFMACHER;GUDE;BRAKE;GERLACH, 1974;HAMM;ATTESLÄNDER, 1974;FRIEDRICHS, 1977;HÄUßER-MANN;SIEBEL, 1978;1987;IPSEN, 1997;BERKING;LÖW, 2005;LÖW, 2009).…”