Objetivo: verificar quais as inovações terapêuticas no manejo da síndrome do intestino irritável. Métodos: Para abordar adequadamente o assunto em questão e responder à questão de pesquisa, decidiu-se por realizar uma revisão integrativa da literatura, com caráter qualitativo. A estratégia de pesquisa será efetuada por meio de uma busca na literatura nas bases de dados Medical Publisher (PUBMED) e no Science Direct com o intuito de identificar estudos relacionados com a síndrome do intestino irritável, seu manejo terapêutico e manifestações clínicas. Após a construção das etapas, a amostra final contou com 15 publicações. Resultados: Identificaram-se quatro âmbitos de intervenção para essa condição, sendo ela a psicossocial, por meio de terapias psicológicas, como a terapia cognitivo-comportamental, hipnoterapia, terapia de relaxamento, terapia psicológica de múltiplos componentes e psicoterapia dinâmica; o farmacológico, com modulação da microbiota intestinal com os medicamentos alosetron, eluxadolina e rifaximina; o cirúrgico, com transplante da microbiota fecal e de modificações no estilo de vida dos pacientes, com boa alimentação, atividade física, dieta livre de FODMAPS. Conclusão: O tratamento da SII é feito, principalmente, por meio de mudanças de hábitos de vida, como a reeducação alimentar com ajustes na dieta evitando alimentos produtores de gases e diarreia, aumento da ingestão de fibras e do consumo de líquidos, a compreensão dos pacientes quanto à sua condição, a prática de exercícios físicos regulares que visam juntos uma melhora do trânsito intestinal, dos sintomas, como dores abdominais e o excesso de gases e fortalecimento do tônus simpático. A terapia cognitivo-comportamental e a hipnoterapia mostraram-se capazes de reduzir os sintomas do intestino irritável. Terapias físicas e comportamentais podem auxiliar na disfunção do assoalho pélvico, que é subdiagnosticada em pacientes com SII.