Diagnóstico e perspectivas do manejo de plantas daninhas na cultura da pupunha no Noroeste do Estado do Paraná

Abstract

RESUMO.Levantamento em 24 áreas cultivadas com pupunha no Noroeste do Paraná evidenciou que há alta incidência de plantas daninhas como Brachiaria decumbens, Cenchrus echinatus, Panicum maximum, Emilia sonchifolia, Sida spp. e Sida micranthum. As maiores dificuldades de controle são observadas para as espécies perenes (Cynodon dactylon, Cyperus spp., S. micranthum) ou para aquelas em que o glyphosate é menos efetivo (Commelina benghalensis, Heteranthera limosa). Experimento preliminar conduzido em casa-devegetação visando selecionar herbicidas com potencial de uso na cultura demonstrou que, dentre 22 herbicidas avaliados, atrazine, [atrazine+simazine], azafenidin, clethodim, fluazifop, halosulfuron, nicosulfuron, sethoxydim e tebuthiuron foram os mais seletivos. Em um segundo experimento, em que os herbicidas foram aplicados dirigidos ao solo e sobre as folhas das plantas, concluiu-se que na aplicação dirigida ao solo (entrelinhas), IntroduçãoEm 1997, o Brasil exportou cerca de US$ 30 milhões em palmito, o que representa uma considerável participação no mercado mundial. Em termos mundiais, os negócios relacionados a esse produto movimentaram a cifra de US$ 500 milhões em 2001, sendo que a tendência é que o volume de exportação continue aumentando (Vicenzi, 2002). A demanda crescente tem acelerado ainda mais o extrativismo desenfreado das espécies nativas do Brasil como a juçara (Euterpe edulis) e o açaí (E. oleracea).Por outro lado, nos últimos anos, o questionamento crescente sobre a sustentabilidade biológica das áreas de preservação, os conflitos por conta das invasões de terras para a extração ilegal de palmito e o rareamento das plantas nas áreas extrativas têm comprometido a viabilidade econômica dessa forma de produção. Ao prever o aumento das restrições (legais, naturais e econômicas) ao extrativismo e à expansão continuada dos mercados interno e externo, produtores e agroindústrias de diversas regiões do País estão investindo em um número significativo de projetos de palmito cultivado. Apenas no estado do Paraná, no

Etiologia e Manejo das Doenças da Pupunheira no Brasil

“…Outra consequência é a associação de Colletotrichum com outros patógenos, como observado na podridão do capulho de algodão (WALLER, 1992); d) o controle químico de plantas daninhas deverá ser efetuado em função da grande exigência hídrica por parte da cultura, evitando a competição com as plantas daninhas. Com base nos resultados obtidos por Oliveira Júnior et al (2005) o método mais promissor para o uso de herbicida na cultura da pupunha para o manejo de plantas daninhas é a aplicação dirigida às entrelinhas; dentre os herbicidas avaliados, os mais promissores foram: diurom + MSMA, diurom + paraquat, 2,4-D, glyphosate e MSMA+ oxyfluorfen; f) em áreas onde o vento e o frio são mais constantes, utilizar quebra ventos, para que não ocorram ferimentos nas folhas e as predisponham a um estresse, favorecendo o ataque de patógenos.…”

Banco de sementes em área de cultivo de palma forrageira (Opuntia cochenillifera)

“…A interferência de plantas daninhas em uma área é elevada, principalmente pela alta produção de sementes e fácil disseminação que apresentam, podendo ser transportada para outros locais através de maquinários usados na constante exploração do solo para o desenvolvimento das culturas de interesse agronômico (CARVALHO et al, 2008). Sendo plantas pioneiras, se beneficiam rapidamente dos atributos encontrados no solo e estabelecem suas plântulas, tornando-se difíceis de serem manejadas (Oliveira Junior et al, 2011).…”

Clethodim E Triclopir Em Associação No Controle De Milho Voluntário Resistente Ao Glyphosate

“…Devido à necessidade da utilização de herbicidas alternativos ao uso glyphosate para controlar essas plantas de milho voluntário, na cultura da soja, a associação de herbicidas de diferentes mecanismos de ação é uma importante ferramenta a ser utilizada. O uso dos herbicidas inibidores de acetil co-A carboxilase (ACCase), por exemplo, que possuem alta especificidade em plantas da família Poaceae (OLIVEIRA JR.; CONSTANTIN, 2001), são responsáveis pela conversão da acetil co-A em malonil coenzima-A, através da adição de CO 2 (HCO 3 ), na primeira etapa da rota de síntese de ácidos graxos (OLIVEIRA JR., 2011). Além disso, com o intuito de elevar o espectro de ação da aplicação, desses herbicidas ACCase, o herbicida 2,4-D, do grupo dos herbicidas mimetizadores de auxinas (AIA), é amplamente utilizado.…”