Desemprego, trabalho precário e des-cidadanização na Zona Franca de Manaus

Scherer, Elenise Faria

doi:10.29327/233099.4.1-6

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“…Novos Cadernos NAEA • v. 22 n. 1 • p. 137-158 • jan-abr 2019 trabalhadores dos subsetores de duas rodas e de eletroeletrônicos. Um dos principais aspectos dessa "cultura do envolvimento", a "pedra de toque" da ação empresarial, foi a figura do "colaborador", como atestam os trabalhos de Oliveira (2007), Valle (2007), Scherer (2005), Silva (2010), Moraes (2010) e Andrade (2014).…”

Section: O Trabalho Na Década De 1990unclassified

“…Comparativamente, se nos anos de 1990 a terceirização vinha se dando somente em relação a serviços para além da produção, como refeição, limpeza e segurança (SCHERER, 2005;VALLE, 2007;OLIVEIRA, 2007;SILVA, 2010;MORAES, R., 2010), nos últimos anos isso se expandiu para outros setores das Novos Cadernos NAEA • v. 22 n. 1 • p. 137-158 • jan-abr 2019 fábricas. No caso do subsetor de duas rodas, por exemplo, a terceirização tem sido utilizada no processo de montagem dos produtos, com linhas terceirizadas para outras empresas.…”

Section: O Trabalho Nos Anos 2000unclassified

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Fábricas selvagens: transformações do trabalho no Polo Industrial da Zona Franca de Manaus

Brito

Maciel

2019

NCN

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O objetivo deste artigo é deslindar as principais transformações do trabalho ocorridas no espaço produtivo da Zona Franca de Manaus. Com tal propósito, é feita uma recuperação histórica e teórica das pesquisas realizadas no Polo Industrial de Manaus (PIM) no sentido de apontar, primeiro, as características do trabalho desde o início da década de 1970 até a primeira década do século XX. Segundo, busca-se indicar as respostas conceituais elaboradas pelos pesquisadores para a compreensão de mudanças e continuidades no mundo do trabalho de Manaus. Terceiro, dentro de um contexto de metamorfoses da economia mundial, dos dilemas políticos nacionais e da disputa feita pela classe trabalhadora local, o artigo delineia os padrões organizacionais oriundos de quatro décadas do PIM, e aborda o tipo de trabalho visualizado nas pesquisas mais recentes. Ademais, a chegada de novos atores produtivos no início do milênio, como os chineses, levanta questões teóricas novas, além de abrigar um mundo do trabalho fértil para a exploração sociológica. Uma agenda de pesquisas envolvendo essa temática compõe a parte final do artigo.

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Section: O Trabalho Na Década De 1990unclassified

Section: O Trabalho Nos Anos 2000unclassified

Fábricas selvagens: transformações do trabalho no Polo Industrial da Zona Franca de Manaus

Brito

Maciel

2019

NCN

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“…Além desses aspectos, passou-se a ser apregoada a "gestão participativa", o just in time, a "cultura da qualidade", a "colaboração", as "competências do trabalhador" e o "trabalhador polivalente e multifuncional" (SCHERER, 2005;VALLE, 2007).…”

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Volume 25, Número 2

Naea

2022

NCN

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Dando prosseguimento às edições da Revista Novos Cadernos NAEA (NCNAEA) no ano de 2022, apresentamos o seu número 2, do volume 25, cujas contribuições trazem uma diversidade de temas e trabalhos resultantes de pesquisas oriundos de várias áreas do conhecimento. O número é composto por um conjunto de catorze artigos, agregados em três grupos temáticos, além de duas resenhas e uma nota de pesquisa.Sob diferentes enfoques, o primeiro grupo é composto por cinco trabalhos que tratam de questões referentes a Auxílio Emergencial Temporário e Sujeitos Socialmente Disponíveis e Indesejáveis; Globalização chinesa e Amazônia; Política ambiental e Mudança climática; Burguesia industrial e Agenda de desenvolvimento; e Produtividade do trabalho e Indústria extrativa paraense.Inicia com o artigo "'A ressurreição dos malditos pelos eleitos': o mais novo lugar dos invisíveis frente à concessão do Auxílio Emergencial Temporário", de Jairo Bezerra Silva, Francisco Emerson de Siqueira e Lemuel Dourado Guerra, em que os autores analisam o conjunto integrado das falas dos sujeitos socialmente indesejáveis e os percalços vivenciados por esses em relação ao recebimento do Auxílio Emergencial Temporário (AET) durante a ocorrência da pandemia da Covid-19.Em seguida, Cleiton Ferreira Maciel Brito e Jeanne Mariel Brito de Moura Maciel apresentam o trabalho "O fantasma das fábricas chinesas: expatriados, trabalhadores e políticas do modelo chinês no Brasil", no qual problematizam a expansão global da China com foco em suas fábricas instaladas no Polo Industrial da Zona Franca de Manaus (ZFM), espaço produtivo situado na Amazônia brasileira e um dos principais destinos dos investimentos chineses na América do Sul.Na sequência, a contribuição de Barnabé Lucas de Oliveira Neto, no texto intitulado "Da lama ao caos: o retrocesso da política e liderança ambiental do Brasil sob o governo Bolsonaro", traz uma reconstrução dos principais acontecimentos em termos de política ambiental dos dois primeiros anos da gestão Bolsonaro, a fim de identificar as dimensões de sua política ambiental e como essas impactam a posição brasileira no regime internacional de mudança climática.As reflexões sistematizadas por Marco André Cadoná e Valter de Almeida Freitas, no artigo "A agenda de desenvolvimento da burguesia industrial no Rio Grande do Sul durante os dois primeiros anos do governo de Eduardo Leite (2019 -2020)", apresentam a agenda de desenvolvimento defendida pela burguesia industrial para esse Estado durante os dois primeiros anos da gestão do governador supracitado.Fechando esse grupo temático, temos o artigo "Salários reais, produtividade do trabalho e desemprego na indústria extrativa do Estado do Pará", de Letícia Lima de Sousa e Douglas Alcantara Alencar, que busca verificar a existência de relação entre as variáveis produtividade do trabalho, salários reais e desemprego, analisar a existência dessa relação e determinar a intensidade da influência entre as variáveis, especialmente no que se refere à indústria extrativa paraense de 2006 a 2019.O seg...

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O fantasma das fábricas chinesas: expatriados, trabalhadores e políticas do modelo chinês no Brasil

Brito

Maciel

2022

NCN

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Este artigo analisa a expansão global da China com foco em suas fábricas instaladas no Polo Industrial da Zona Franca de Manaus (ZFM), espaço produtivo situado na Amazônia brasileira e um dos principais destinos dos investimentos chineses na América do Sul. Nesse sentido, entre os anos de 2013 e 2017, fizemos pesquisa de campo em quatro fábricas chinesas, entrevistando trabalhadores, chineses expatriados, líderes sindicais e gerentes. Como principal descoberta da investigação, mostramos a instauração de um modelo chinês de gestão e evidenciamos como isso impactou o trabalho no Brasil. As reações a esse processo foram intensas e o artigo aborda as principais insatisfações tanto de trabalhadores, quanto das lideranças sindicais locais.

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Desemprego, trabalho precário e des-cidadanização na Zona Franca de Manaus

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Fábricas selvagens: transformações do trabalho no Polo Industrial da Zona Franca de Manaus

Fábricas selvagens: transformações do trabalho no Polo Industrial da Zona Franca de Manaus

Volume 25, Número 2

O fantasma das fábricas chinesas: expatriados, trabalhadores e políticas do modelo chinês no Brasil

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