Desempenho em Estimativa Numérica de um Grupo de Alunos de 3° e 4° anos do Ensino Fundamental

Abstract

Resumo Este estudo verificou a capacidade de estimativa numérica de alunos de 3° e 4° anos do Ensino Fundamental de duas escolas públicas de Porto Alegre. No total, 143 crianças entre 8 e 11 anos de idade, foram avaliadas em duas tarefas de estimativa na reta numérica numa escala de 0 a 100: a número-posição e a posição-número. Os resultados indicaram uma representação linear das precisões dos participantes nos dois tipos de tarefa. Também mostraram que o desempenho do 4° ano foi superior ao do 3° ano e que a representação numérica apresenta um comportamento mais linear no 4° do que no 3° ano. De maneira geral, os estudantes apresentaram precisões mais aguçadas na tarefa posição-número, porém houve concordância entre as estimativas nos dois tipos de tarefa, indicando uma associação direta entre as duas tarefas de estimativa na reta numérica.

Numerical cognition in Brazil: a narrative review of a growing research field (Cognición numérica en Brasil: una revisión de un campo de investigación en desarrollo)

“…One of the most widely used tasks for assessing number estimation capacity is the Number Line Estimation Task (Siegler & Booth, 2004). Considering the evidence indicating that the better the students’ accuracy in the number line task, the better they perform in numerical comparison and arithmetic tasks (Link, Nuerk, & Moeller, 2014, for example), Nogues and Dorneles (2018) analysed the evolution of the performance in estimation in relation to age and schooling. One hundred and forty three Brazilian third- and fourth-grade students were evaluated using two number line estimation tasks on a scale from 0 to 100: number-to-position and position-to-number.…”

“…Considerando que las evidencias indican que cuanto mejor es la exactitud de los alumnos en la tarea de líneas de números, mejor es su rendimiento en las tareas de aritmética y comparación numérica (por ejemplo, (Link, Nuerk, & Moeller, 2014). Nogues y Dorneles (2018) analizaron la evolución del rendimiento de la estimación en relación con la edad y la escolarización. Ciento cuarenta y tres alumnos brasileños de tercero y cuarto grado fueron evaluados utilizando dos tareas de estimación de línea de números en una escala del 0 al 100: de número a posición y de posición a número.…”