Este estudo buscou analisar as contribuições de atividades terapêuticas psicossociais e funcionais na autonomia e na aptidão física de seis idosos com doença de Alzheimer. A autonomia foi avaliada com a Escala ADL de Katz e a Aptidão física através da bateria de testes de Rikli e Jones. Os encontros com o grupo de idosos e cuidadores ocorreram quinzenalmente, perfazendo um total de 12 sessões. As atividades terapêuticas psicossociais e funcionais constaram de alongamentos, caminhada e dança, tendo cada sessão duração de aproximadamente 40 minutos. Na sequência, os idosos realizavam atividades diversificadas de memorização através de jogos didáticos, quebra-cabeças, jogos de habilidades motoras finas e destrezas manuais, além de atividades sensoriais envolvendo gosto, tato e olfato. Os dados foram interpretados e descritos por meio da inferência percentual e da estatística descritiva. Após analisar os dados, observaram-se melhoras, de pré para pós-teste, nas variáveis: capacidade de transferir-se de um local para outro, em 6,7%, na continência, em 16,7%, e na capacidade para alimentar-se, em 66,7%, sendo esta última estatisticamente significativa (p=0,025). Os valores da aptidão física mostraram que os idosos estavam numa classificação muito abaixo do normal. Ao comparar esses valores em termos de média, de pré para o pós-teste, foi possível observar melhora estatisticamente significativa (p=0,012) somente na variável de flexibilidade de membros superiores. Sendo assim, foi possível concluir que um programa de atividades físicas para idosos com Alzheimer é muito importante, no entanto deve haver maior regularidade de sessões para que os resultados possam ser mais relevantes.