Este artigo tem como objetivo problematizar as interseções que atravessam as mulheres negras na pós-graduação. Para isso, articulamos as narrativas como instrumento metodológico: as reflexões e as inquietações de uma mulher negra quilombola, Profa. Dra. Rosinalda Olaséní Corrêa da Silva Simoni. Ademais, propomos um diálogo com a produção de intelectuais negras, tendo o aporte decolonial como ferramenta de compreensão e visibilização das lutas contra a colonialidade. Procuramos, assim, identificar e compreender quais as táticas para (re)existir, em meio às opressões de uma sociedade racista, sexista e patriarcal. Sugerimos, ao longo do trabalho, uma introdução ao pensamento decolonial, na medida em que os problemas estruturais da sociedade são abordados e se percebe a necessidade de trilhar um caminho de resistência e luta com o intuito de romper com os padrões herdados pelo colonialismo.