Objetivo: refletir sobre as vulnerabilidades de mulheres ao estupro marital durante a pandemia da Covid-19. Método: estudo teórico-reflexivo realizado em maio de 2020 a março de 2021 para fundamentação teórica de uma tese de doutorado estruturado a partir dos aportes teóricos de Heleieth Saffioti, que versam sobre gênero e violência, e José Ricardo Ayres para embasar as análises a partir da perspectiva de vulnerabilidade. Resultados: a vulnerabilidade de mulheres ao estupro marital pode estar acentuada em virtude da intensificação do convívio do casal no período pandêmico. Pode-se, a partir dessa perspectiva, identificar o caráter individual, social e programático do fenômeno, incluindo situações como as mulheres não se reconhecem nessa vivência; a escassez de emprego nesse período e a dificuldade de acesso à rede de apoio. As construções sociais de gênero amparam as práticas de violência nas relações conjugais quando naturalizam as posturas machistas e patriarcais. Considerações Finais: as vulnerabilidades enfrentadas por essas mulheres são reflexo da perpetuação de comportamentos desiguais de gênero, os quais podem se apresentar de uma forma mais incisiva na pandemia da Covid-19. Nesse sentido, profissionais de diversas áreas devem utilizar novas tecnologias para o acesso, como o atendimento remoto e uso de mídias sociais online.
Objetivo: refletir sobre as vulnerabilidades de mulheres ao estupro marital durante a pandemia da Covid-19. Método: estudo teórico-reflexivo realizado em maio de 2020 a março de 2021 para fundamentação teórica de uma tese de doutorado estruturado a partir dos aportes teóricos de Heleieth Saffioti, que versam sobre gênero e violência, e José Ricardo Ayres para embasar as análises a partir da perspectiva de vulnerabilidade. Resultados: a vulnerabilidade de mulheres ao estupro marital pode estar acentuada em virtude da intensificação do convívio do casal no período pandêmico. Pode-se, a partir dessa perspectiva, identificar o caráter individual, social e programático do fenômeno, incluindo situações como as mulheres não se reconhecem nessa vivência; a escassez de emprego nesse período e a dificuldade de acesso à rede de apoio. As construções sociais de gênero amparam as práticas de violência nas relações conjugais quando naturalizam as posturas machistas e patriarcais. Considerações Finais: as vulnerabilidades enfrentadas por essas mulheres são reflexo da perpetuação de comportamentos desiguais de gênero, os quais podem se apresentar de uma forma mais incisiva na pandemia da Covid-19. Nesse sentido, profissionais de diversas áreas devem utilizar novas tecnologias para o acesso, como o atendimento remoto e uso de mídias sociais online.