Depósitos e ocorrências de ouro no terreno Arqueano-Paleoproterozóico de Almas-Dianópolis (TO): evidências da importância metalogenética do evento brasiliano

Paleoproterozoic crust-formation and reworking events in the Tocantins Province, central Brazil: A contribution for Atlantica supercontinent reconstruction

“…Major and trace elements suggest that the parental magma of the hornblende-bearing association is derived possibly from the mantle, whilst the biotite-bearing tonalite and granodiorite intrusions derived from melting of subducted metabasalt (Cruz andKuyumjian, 1996, 1998;Cruz et al, 2003). Granitoid rocks with similar mineralogy and geochemistry were recognized in the Conceiç ão do Tocantins area (Thomsen and Kuyumjian, 1994;Kuyumjian and Araújo Filho, 2005). SHRIMP U-Pb zircon dating yielded ages of 2.2 Ga for both low-Al and high-Al suites, although titanite from the Ribeirão das Areias complex, ascribed to the high-Al biotite-bearing suite, was dated at c. 2.45 Ga (Cruz, 2001;Cruz et al, 2003).…”

Geochronology, Isotopic Signature and Metallogenetic Model for the Córrego Paiol Gold Deposit, Tocantins State, Central Brazil

“…Isotopic dating is not available for the great majority of gold deposits in basement rocks, Meso-Neoproterozoic metasedimentary cover and in the Neoproterozoic juvenile are systems located to the west of the Brasília Fold Belt, along the western margin of the São Francisco Craton. Only a few ages and structural correlation point out to a gold mineralizing event associated to the Brasiliano Orogeny (Araújo Filho & Kuyumjian 1996, Kuyumjian & Araújo Filho 2006. AIso related to the Brasiliano Orogeny, are lead and zinc deposits hosted by the metasedimentary units (Natividade, Bambuí and Paranoá groups) that cover most of Brasília Fold Belt basement units and large cratonic areas.…”

Análise multivariada de dados geoquímicos aplicada à exploração mineral de ouro: estudo de caso no distrito aurífero de Almas, TO, Brasil

“…Os pioneiros Nilson & Valle (1973), Costa et al (1976), Correia Filho & Sá (1980), Costa (1984), Padilha (1984), Arthaud (1988) descreveram as bases do conhecimento sobre o terreno Almas. Seus estudos de mapeamento geológico e análise estrutural foram o ponto de partida para as seguintes gerações que, à partir da década de 1990 detalharam a evolução tectono-estrutural, metamorfismo, hidrotermalismo e metalogênese (Silva et al, 1990), (Borges, 1993), , (Thomsen & Kuyumjian, 1994a), (Cruz & Kuyumjian, 1998, , (Kuyumjian & Araújo Filho, 2005). Os estudos que se seguiram fizeram uso das tecnologias de análise geoquímica, isotópica, geocronologia, geotermobarometria, sensoriamento remoto e inclusões fluídas com o objetivo de contribuir com dados quantitativos , , (Cruz & Kuyumjian, 2006), (Alvarez, 2007).…”

“…Os estudos que se seguiram identificaram ainda uma terceira fase de deformação tardia, em regime distensivo caracterizado como exclusivamente rúptil por e dúctil-rúptil por Kuyumjian & Araújo Filho (2005), conhecida em ambos os trabalhos por afetar as estruturas que hospedam as mineralizações seja com fraturas ou boudinagem. Segundo , a primeira fase deformacional D n ou D 1 possui caráter dúctil e gera foliação caracterizada pela orientação preferencial de anfibólios, piroxênios e plagioclásios com atitude 040°-060°/50°-70º, e estão contidas em zonas de cisalhamento oblíquas de médio a alto ângulo.…”

“…Caracteriza-se por um evento em regime dúctil-rúptil que gera zonas de cisalhamento transcorrentes de direções preferenciais N20°-40°E e subsidiárias N-10°E e N10°-30°W com L n sub-horizontal e foliação milonítica marcante. D n+1 é identificado como o evento mais fortemente associado à mineralização aurífera na região (Kuyumjian & Araújo Filho, 2005;. O último evento, D n+2 ou D 3 gera enxames de veios de quartzo rúpteis, localmente penteados, estéreis e truncados por juntas e falhas de escala métrica em cujos planos ocorrem slickensides com trend para NE ou NNE e mergulhos de 80° .…”