Dependência de recursos e custos de transação: rumo a um modelo convergente

Abstract

Resumo: No presente trabalho abordaremos o processo das relações interorganizacionais utilizando em sua análise duas perspectivas: a dependência de recursos e a teoria dos custos de transação. No primeiro momento, o texto Palavras-chave: Dependência de recursos; Custos de transação; Relações interorganizacionais.Abstract: The present study addresses the process of inter-organizational relationships from two theoretical perspectives: resource dependence and transaction costs. First, the text presents a bibliographic review on the two theoretical constructs; next, it discusses how the use of these theories can contribute to understanding the interorganizational phenomenon. Despite the divergence between the two perspectives, the authors conclude that they are convergent based on the bibliographic review. The convergence of these conceptions relates to the fact that organizational relations are a key factor for the functioning of companies. The resource dependence perspective suggests that resources are distributed in the environment and that firms develop organizational relationships to obtain them; in contrast, the perspective of transaction costs refers to the relations of economic exchange between organizations. Therefore, it is necessary to consider the assumptions of these two theoretical perspectives to understand inter-organizational relationships.

Identificação e aná¡lise dos riscos corporativos envolvidos nas relações com os agentes externos do processo de inovação de produto: o caso da Volkswagen do Brasil

“…As mudanças constantes no ambiente econômico e no mercado exigem que as organizações definam estratégias consistentes para a geração de valor e atendimento das demandas de mercado. A construção de relações com outras organizações torna-se uma estratégia para se adaptar as contingências do ambiente externo e minimizar as incerterzas do ambiente de negócios (Lopes, 2017). A ITP está ligada as condições de mercado, aos processos internos e aos objetivos estratégicos do negócio.…”

“…Conforme Salerno et al (2014) (Lopes, 2017). Desta forma, as organizações possuem como opção aproveitar as capacidades e recursos internos ou demandá-los externamente.…”

“…Assim em seu ambiente externo estão presentes agentes que participam da geração de valor e compartilham desafios comuns ao PITP. Esse ambiente externo é denominado de ambiente de geração de valor (Gemünden et al, 1996;Gomes et al, 2016;Oliva, 2016 Conforme o Quadro 4, outros agentes externos que se relacionam com a organização em seu PITP são os cofornecedores (fontes de resolução de problemas), legisladores, mediadores, laboratórios governamentais, departamento de políticas e reguladores (Gemünden et al, 1996;OECD, 1997 (Adler, Pittz, & Meredith, 2016;Dyer & Nobeoka, 2000;Lopes, 2017;Smith-Doerr & Powell, 2005).…”

“…A participação de agentes externos na geração de valor de uma organização é ação geradora de custos ligados ao relacionamento com terceiros que permitem a realização de transações econômicas entre as partes (Lopes, 2017;Pyka & Windrum, 2003). Estas transações são influenciadas por fatores como incerteza do ambiente de negócios, especificidade de ativos, frequência das transações entre os agentes, a assimetria das informações, comportamento oportunista e questões de governança das organizações (Huo et al, 2018;Martynov & Schepker, 2015;Pyka & Windrum, 2003;Williamson, 1975;Xue, Yuan, & Geng, 2018).…”

“…G. Cooper et al, 2001; R. G. Cooper & Kleinschmidt, 1986, 1987Khurana & Rosenthal, 1997;Kim & Wilemon, 2002;Murphy & Kumar, 1997;Perrotti & Vasconcellos, 2010;Qi et al, 2013;Rothwell, 1994;Rozenfeld et al, 2006;Salerno et al, 2014;Sharifi & Zhang, 2001;Wheelwright & Clark, 1992) Agentes Externos no PITP (Chesbrough, 2003;R. G. Cooper, 2014;Gemünden et al, 1996;Gomes et al, 2016;IBGE, 2015;Lopes, 2017;OECD, 1997;Oliva, 2016) Relações com os Agentes Externos (Adler et al, 2016;Baron et al, 2016;Berghuis & den Butter, 2017;Coase, 1937Coase, , 1972Gemünden et al, 1996;Granovetter, 1973;Huo et al, 2018;IBGE, 2015;Kanwal & Rajput, 2016;Lopes, 2017;Lubell et al, 2017;Martynov & Schepker, 2015;North, 1990;Porter, 1980Porter, , 1985Pyka & Windrum, 2003;Reeves et al, 2013;Setyawan et al, 2016;Smith-Doerr & Powell, 2005;Williamson, 1975;…”