R e s u m oObjetivo: O objetivo deste trabalho foi verificar o ganho ósseo intrasinusal obtido com as técnicas de osteotomia, taxas de sucesso de implantes e taxas de perfuração de membrana sinusal.Metodologia: Foi realizada uma busca retrospectiva na literatura sobre o tema em bases de dados eletrônicas e excluídos os artigos que não apresentavam relevância científica.
Conclusão:A técnica da osteotomia se mostrou relevante cientificamente em todos os itens pesquisados. A maxila posterior edêntula, usualmente, apresenta limitações anatômicas para a instalação de implantes osseointegrados. Os principais obstáculos para a realização desses procedimentos na maxila são a reabsorção do osso alveolar, a pneumatização do seio maxilar em todas as suas direções e ainda uma diminuição na densidade óssea, classificado como tipo III ou IV (1,2). Tornando o osso medular menos denso, esse processo pode ser acelerado pelo uso de próteses removíveis, agravamento de doença periodontal ou ainda exodontias traumatizantes, acarretando assim a necessidade de cirurgias de enxerto para a reconstrução óssea e posterior instalação dos implantes. Contudo, essas cirurgias são um tanto quanto invasivas, traumáticas e demoradas, o que limita muito a sua aplicabilidade rotineira.A elevação da membrana de Schneider para aumento do seio maxilar foi primeiramente descrita na década de 80, como um caminho possível para restaurar essa região problemática (2,3). Outro autor desenvolveu uma técnica cirúrgica usando osteótomos, indicada para osso residual de 5 a 6 milímetros (mm) abaixo do assoalho sinusal e de baixa densidade (4-6). A técnica de levantamento sinusal atraumático descrita por Summers foi desenvolvida com o intuito de realizar a cirurgia sem o rompimento da membrana de Schneider, permitindo assim, a colocação de implantes mais longos, além de uma possível indução na melhora da densidade óssea, promovendo uma compactação da parte medular do tecido ósseo, beneficiando o prognóstico destes implantes e da reabilitação protética, diminuindo o tempo clínico e o risco cirúrgico, o dano tecidual, sem comprometimento da irrigação sanguínea local com menor invasividade reduzindo o custo cirúrgico e período de cicatrização para aplicação da carga protética (4-9).O objetivo deste artigo foi verificar o ganho ósseo intrasinusal com diferentes técnicas de osteotomia, verificar as taxas de sucesso dos implantes colocados com a técnica e as perfurações de membrana sinusal relativas ao procedimento.