Delineamento epidemiológico dos casos notificados de 2008 a 2018 de HIV em pessoas idosas no estado de Pernambuco - Brasil

Abstract

Objetivo: Este estudo tem por objetivo delinear o perfil epidemiológico dos casos notificados de HIV em pessoas idosas no período de 2008 a 2018, no estado de Pernambuco, Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, com abordagem quantitativa, tendo como população e amostra a população idosa do estado de Pernambuco notificada para infecção do vírus HIV entre os anos de 2008 a 2018. Os dados foram coletados através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) de Pernambuco, a tabulação dos dados foi realizada por meio do tabulador Tabwin. O estudo foi aprovado por Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Pode-se observar que o maior percentual de casos de HIV em pessoas idosas no estado de Pernambuco no período de 2008 a 2018, está concentrado na I Região de Saúde, com 69,2% e no sexo masculino com 63,8%. Cerca de 88% das pessoas notificadas residem em área urbana. Verificou-se que houve um crescimento significativo dos casos de HIV na pessoa idosa entre os anos estudados. Conclusão: É fundamental que sejam elaboradas novas medidas de prevenção a esta IST, possibilitando ao idoso tornar-se protagonista do autocuidado e incorporando este assunto à rotina dos serviços de saúde.

Perfil epidemiológico da AIDS na terceira idade no município de Aracaju – Sergipe

“…No cenário epidemiológico mundial do século XXI a epidemia de HIV/AIDS vem sofrendo diversas modificações em seu perfil ao longo do tempo, dentre os quais incluem os fenômenos de feminilização, heterossexualização, juventudilização, pauperização e envelhecimento que estão apresentados como maior número de casos dentre a estratificação da população mais vulnerável em contrair a doença. Vale ressaltar, que com o crescimento da expectativa de vida o acesso aos medicamentos para distúrbios eréteis, fator que tem prolongado a atividade sexual de idosos em associação com a desmistificação do sexo na terceira idade, o que tem tornado os idosos mais vulneráveis às IST's, colaborando para maior incidência desta patologia em indivíduos maiores de 60 anos (Maranhão et al, 2020) (Vicente et al, 2021).…”