“…) defende a pesquisa qualitativa em psicologia, pois, segundo o autor, a pesquisa qualitativa em psicologia é muito adequada para condições de trabalho flexíveis. Na medida em que as negociações trabalhistas deixam de ser coletivas e passam a centrar-se individualmente no trabalhador, o conhecimento detalhado e aprofundado de determinados trabalhadores é uma estratégia inestimável na tomada de decisões para a gestão da força de trabalho e, portanto, para a constituição da força de trabalho(Pulido-Martínez, 2015).De acordo com Oliveira e Coutinho (2017), o estudo das práticas cotidianas propicia o questionamento a respeito da inventividade dos trabalhadores com seu meio de trabalho: "como resolvem problemas, como fazem a mediação entre as intenções e a realidade material, como fazem o trabalho acontecer e defendem seus interesses ao mesmo tempo? (Oliveira e Coutinho, 2017, p. 85)".…”