2022
DOI: 10.1590/0104-87752022000100009
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De volta à Europa: Rememorar as revoluções de 1989 trinta anos depois, Praga e Budapeste

Abstract: Resumo Este artigo propõe analisar as comemorações, em 2019, dos 30 anos das revoluções de 1989 na Europa Central, responsáveis pela queda dos regimes comunistas na região. Para tanto, tomarei como objeto e fonte duas exposições em cartaz naquele ano: a exposição fotográfica 1989 - Pád železné opony (1989 - The Fall of the Iron Curtain), organizada em Praga, na República Tcheca; e a mostra de pôsteres ‘89 ‘90 - 30 Éve Szabadon (‘89 ‘90 - 30 Years of Freedom), em Budapeste, Hungria. A partir do estudo comparado… Show more

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“…Alguns dos exemplos mais marcantes dessa tensão dizem respeito às políticas de memória que os países adotam em relação ao nazismo e ao Holocausto. É nesse campo que se inserem as declarações de Marine Le Pen, em 2017, inocentando os franceses a respeito do episódio do Vel d'Hiv, 9 ou a declaração do político alemão ligado ao partido de extrema-direita Alternative für Deutschland, Björn Höcke, criticando o memorial dos judeus assassinados da Europa e alegando que os "alemães [...] são o único povo do mundo que plantou um monumento à sua vergonha no coração de sua capital" (Liebel, 2020;Funke, 2016), chegando ainda no caso húngaro, que tem na política de memória do partido Fidesz uma busca pelo silenciamento sobre qualquer participação húngara no acontecimento (Cordeiro, 2022).…”
Section: -300unclassified
“…Alguns dos exemplos mais marcantes dessa tensão dizem respeito às políticas de memória que os países adotam em relação ao nazismo e ao Holocausto. É nesse campo que se inserem as declarações de Marine Le Pen, em 2017, inocentando os franceses a respeito do episódio do Vel d'Hiv, 9 ou a declaração do político alemão ligado ao partido de extrema-direita Alternative für Deutschland, Björn Höcke, criticando o memorial dos judeus assassinados da Europa e alegando que os "alemães [...] são o único povo do mundo que plantou um monumento à sua vergonha no coração de sua capital" (Liebel, 2020;Funke, 2016), chegando ainda no caso húngaro, que tem na política de memória do partido Fidesz uma busca pelo silenciamento sobre qualquer participação húngara no acontecimento (Cordeiro, 2022).…”
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