De nouveaux procédés d’extraction des huiles pour des produits finis de haute qualité

Parmentier, Michel; Guillemin, Sandrine; Barbar, Reine; Linder, Michel; Fanni, Jacques

doi:10.1051/ocl.2004.0377

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“…O óleo é separado da água por centrifugação, resultando em um produto praticamente isento de fosfatídeos e, conseqüentemente, com baixa turbidez (Freitas et al, 1998;Couri & Freitas, 2001;Nascimento, 2004). Essa tecnologia desponta como uma alternativa potencial para extração de óleos vegetais, uma vez que o uso de solventes derivados de petróleo deverá ser substituído, no futuro, por processos tecnológicos mais sustentáveis, para atender às exigências dos órgãos governamentais de proteção ao meio ambiente (Parmentier, 2004). Devido ao elevado custo das enzimas comerciais, a implantação industrial desse processo está limitada, até o momento, à obtenção de azeite de oliva (Christensen, 1991;Da-Silva et al, 1997).…”

Section: Introductionunclassified

Composição em ácidos graxos do óleo da polpa de açaí extraído com enzimas e com hexano

et al. 2008

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RESUMO-A palmeira Euterpe oleracea (Mart.), conhecida como açaizeiro, é nativa da Amazônia e tem-se destacado pelo potencial dos seus produtos, em especial pela importância econômica para a fruticultura regional. A polpa de açaí contém alto teor de óleo vegetal, cerca de 53% em base seca, e é uma fonte de ácidos graxos essenciais. Neste trabalho, a composição em ácidos graxos da fração lipídica da polpa de açaí foi determinada por cromatografia gasosa de alta resolução. O óleo foi obtido pelo processo enzimático ou por extração com n-hexano. A extração enzimática, em meio aquoso, tem sido indicada como uma alternativa para a obtenção de óleos vegetais derivados de polpas de frutas. Os resultados apresentaram diferenças não significativas na composição em ácidos graxos dos óleos provenientes das diferentes técnicas de extração. Em ambos os casos, houve predominância dos ácidos graxos monoinsaturados (68% a 71%) e de ácidos graxos poliinsaturados (7,7% a 10,6%). Termos para Indexação: óleo de açaí, ácidos graxos, tecnologia enzimática. FATTY ACIDS COMPOSITION OF AÇAÍ PULP OIL OBTAINED BY ENZYMATIC TECHNOLOGY AND HEXANEABSTRACT-Açaí (Euterpe oleracea Martius) is a typical palm tree from the Amazon, growing spontaneously in states of Pará, Amazonas, Amapá and Maranhão. It has been highlighted by the potential of its products, especially because of the economic importance for the regional fruit growing. The açaí fruits are very appreciated by their pulp flavour. In the açaí pulp, there is a significant amount of lipids, around 53%, in a dry basis, turning out to be an excellent source of essential fatty acids. The main purpose of the present work was to establish the fatty acid content in the lipid fraction of açaí pulp using high resolution gaseous chromatography. The açaí oil was obtained by enzymatic technology in water has been indicated as an alternative for vegetable oils extraction from pulp of fruits. A significant difference was not observed in the composition of the fatty acids present in açaí oil obtained from either process. In both cases, the oil is high in monounsaturated fatty acids (68% to 71%) and in polyunsaturated fatty acids (7.8% to 10.6%). Index Terms: açaí oil, fatty acids, enzymatic technology. INTRODUÇÃOA região amazônica apresenta grande quantidade de plantas perenes, com particular relevância para as espécies frutíferas. Dentre essas frutas, destaca-se o açaí. O açaí, fruto do açaizeiro (Euterpe oleracea Martius), é importante para o desenvolvimento agroindustrial da região amazônica. A produção de açaí, na microrregião de Belém, ocorre em todos os meses do ano, porém concentra-se no segundo semestre, principalmente entre os meses de setembro e dezembro. Esse fruto contém lipídios, proteínas, fibras e antocianinas. Seu consumo na região Norte do Brasil se faz, em geral, combinado com outros alimentos regionais ou, ainda, na forma de sorvetes, cremes, mingaus, geléias e licores. No Sudeste, o açaí é consumido de forma distinta da praticada na região Norte, pois o objetivo dos consumidores é...

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Section: Introductionunclassified

Composição em ácidos graxos do óleo da polpa de açaí extraído com enzimas e com hexano

et al. 2008

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“…O óleo é separado da água por centrifugação, resultando em um produto praticamente isento de fosfatídeos e, consequentemente, com baixa turbidez (FREITAS et al, 1998;COURI & FREITAS, 2001;NASCIMENTO, 2004). Essa tecnologia desponta como uma alternativa potencial para extração de óleos vegetais, uma vez que o uso de solventes derivados de petróleo deverá ser substituído, no futuro, por processos tecnológicos mais sustentáveis, para atender às exigências dos órgãos governamentais de proteção ao meio ambiente (PARMENTIER, 2004).…”

unclassified

“…A composição química desta espécie inclui ainda os compostos majoritários trans-cariofileno, germacreno D, L-dodeceno e espatulenol(BORGES, 2009). De acordo com Armond (2007) Em triagem química na área da planta do jambu através da técnica de cromatografia da camada delgada, foi confirmada a presença de óleos essenciais até em 0,7%, flavonoides, espilantina, espilantol, spilol, afinina, colina e fitosterina.Nas folhas de jambu podem são encontrados os maiores teores de compostos fenólicos quando comparados com as outras partes do jambu (inflorescência e caule)(ABEYSIRI et al, 2013;BORGES et al, 2015).Navarro-Gonzáles et al (2015) caracterizou que quinze fenólicos presentes na inflorescência do jambu Spilanthes 7lavonoi, sendo que os flavonóis se destacaram como compostos que prevalecem, seguidos de antocianinas e ácido hidroxicinâmico Prachayasittikul et al (2009). identificou também que seis compostos fenólicos presentes na parte aérea da folha, inflorescência e caule dessa hortaliça Spilanthes acmella Murr.De acordo comHerdy (1982) o espilantol produz na mucosa oral uma sensação semelhante quando se usa anestésicos, já para Oliver-Bever (1983) pode ser usado como inseticidas.…”

unclassified

Potencial da extração de óleo essencial assistida por enzimas a partir do Jambu (<em>Spilanthes Oleracea</em> L.)

Silva¹,

Lotas²,

Pereira³

et al. 2023

Braz. J. Develop.

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O jambu é também como agrião-do-para, agrião- do-norte, agrião-do-brasil que é uma planta autóctone (flor nativa da região) encontrada por toda América do Sul onde pode ser encontrada cultivada ou de forme subespontânea, como a folha e os talos são utilizados na culinária, principalmente na região norte, tem um ciclo em cerca de 40 a 75 dias, exige pouca tecnologia para seu manuseio e é muito cultivado por pequenos agricultores. Sua germinação ocorre entre 5 a 7 dias aproximadamente, a colheita na região norte é realizada entre 35 a 50 dias após o plantio. São encontrados óleos essenciais na composição dessa matéria-prima, que são substâncias naturais, ou seja, substâncias sintetizadas, armazenadas e liberadas pelas plantas que podem ser extraídos das folhas, flores, raízes, sementes, frutos e outras partes das plantas. Esses óleos podem ser utilizados como método de controle eficaz, com a redução dos custos, preservação do ambiente e dos alimentos da contaminação química, tornando-se prática adequada à agricultura sustentável. A utilização de enzimas específicas tem função no processo de romper a parede celular do vegetal, facilitando o processo de extração do óleo contido nas “bolsas”, por conta disso, espera-se um aumento no rendimento do óleo essencial. O produto final da extração de óleos essenciais resulta em um produto constituído de material resinoso volátil contendo o princípio ativo característico de cada óleo essencial. Existem vários meios de obter-se o óleo essencial de uma planta em especifica, via destilação a vapor, prensagem a frio, extração por solvente, enfleurage, extração por fluidos supercríticos, e hidrodestilação, onde são formas de extração dependendo do tipo de material que irá utilizar, mas que possuem o mesmo objetivo. O potencial dessa matéria-prima para a bioeconomia é de extrema relevância, e os testes com o uso de enzimas para aumentar o rendimento da extração pode impulsionar os resultados encontrados na literatura.

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“…The extraction process using solvents presents some disadvantages, such as the elimination of the solvent at the end of extraction, the use of non-renewable resources, the need for special care in its handling (high volatility and flammability of liquids), the toxicity of the solvents, the need for treatment of the residues, and alteration of the original product quality in relation to some important compounds, such as antioxidants and fat-soluble vitamins, which is especially caused by the high temperature reached in just a few steps. 3 Current trends in food production have demonstrated interest in alternative approaches for extraction of vegetable oils by clean techniques that are more environmentally friendly, 4,5 since the use of solvents must be replaced by more sustainable technological processes, to meet the requirements of bodies ranging from government to environmental protection agencies. 3 Enzymatic aqueous extraction is a green method, which consists of employing different enzymes which hydrolyze the cell wall and membranes of oleosomes, 6 where the lipids are stored.…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

“…3 Current trends in food production have demonstrated interest in alternative approaches for extraction of vegetable oils by clean techniques that are more environmentally friendly, 4,5 since the use of solvents must be replaced by more sustainable technological processes, to meet the requirements of bodies ranging from government to environmental protection agencies. 3 Enzymatic aqueous extraction is a green method, which consists of employing different enzymes which hydrolyze the cell wall and membranes of oleosomes, 6 where the lipids are stored. Some studies have shown that the application of enzymes in the extraction of vegetable oils has improved the oils' quality.…”

Section: Introductionmentioning

confidence: 99%

Application of Enzymes in Sunflower Oil Extraction: Antioxidant Capacity and Lipophilic Bioactive Composition

Ribeiro¹,

Nicácio²,

Zanqui³

et al. 2015

Journal of the Brazilian Chemical Society

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A 2 3 factorial design with center point in triplicate was used to evaluate the application of different enzymes in extraction of sunflower oil, comparing its quality with the oil obtained by conventional methods (solvent and pressing) in relation to antioxidant capacity, phytosterol and tocopherol contents, and fatty acid composition. Three enzymes were used; Pectinex Ultra SPL, Celluclast 1.5 L and Alcalase 2.4 L; and three factors were evaluated: enzyme concentration, sample/water ratio and extraction time. Enzymatic aqueous extraction produced oil with better quality in relation to some of the evaluated parameters: highest antioxidant capacity against peroxyl radicals (371 µmol Trolox g −1 of oil), total phytosterols (183 mg 100 g −1 of oil) and omega-3 fatty acid content, as well the lowest content of saturated fatty acids. The application of enzymes in sunflower oil extraction represents an environmentally friendly methodology, free of toxic solvent residues and providing a final product of high quality.

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De nouveaux procédés d’extraction des huiles pour des produits finis de haute qualité

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Composição em ácidos graxos do óleo da polpa de açaí extraído com enzimas e com hexano

Composição em ácidos graxos do óleo da polpa de açaí extraído com enzimas e com hexano

Potencial da extração de óleo essencial assistida por enzimas a partir do Jambu (<em>Spilanthes Oleracea</em> L.)

Application of Enzymes in Sunflower Oil Extraction: Antioxidant Capacity and Lipophilic Bioactive Composition

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