“…De forma global, considera-se que o foco da psicomotricidade é ajudar as pessoas/pacientes a habitar o seu corpo de forma continuada ao estarem no interior de si em permanência (Potel, 2019), ou seja, ajudar a integrarem as sensações e representações que vivenciam, a melhorarem e aceitarem a sua própria funcionalidade ou a que podem vir a adquirir, assim como, aceitarem a estrutura psíquica que faz parte de si. Deste modo, o pensamento psicomotor posiciona-se entre a neurologia e a psiquiatria, entre o corpo real e o corpo imaginário, entre o esquema corporal e a imagem corporal, e como refere Ballouard (2006) entre as fronteiras do psico e do motor, do neurológico e do psicológico.…”